Conheça as doenças diagnosticadas pelo teste do pezinho

teste do pezinho
Foto: Freepik

O teste do pezinho é um exame obrigatório realizado em todos os recém-nascidos, normalmente a partir do 3º dia de vida até o 5ª, e que ajuda a diagnosticar algumas doenças genéticas e metabólicas. Nesta sexta, dia 6 de junho, é comemorado o Dia Nacional do Teste do Pezinho, uma data que visa chamar a atenção para a importância do exame em recém-nascidos.

De acordo com a enfermeira Keccya Fonseca, sete doenças podem ser diagnosticadas por meio do teste do pezinho, a exemplo de doença falciforme e fibrose cística. A coleta do teste do pezinho acontece em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em maternidades cadastradas por todo o país.

Ela destaca que é importante respeitar o prazo correto para a realização do exame para garantir um diagnóstico fidedigno em tempo hábil. “Alguns problemas congênitos não apresentam sinais e sintomas ao longo dos primeiros 30 dias, atrapalhando a sua percepção imediata. Diante disto, identificá-los precocemente pode definir o prognóstico de forma positiva e salvar vidas”, afirmou Keccya, que é professora do curso de enfermagem da Estácio.

Obrigatoriedade do teste

A obrigatoriedade do Teste do Pezinho no Brasil foi estabelecida em 2001, com a criação do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN). Atualmente, o país é considerado referência mundial nesse tipo de rastreamento.

Conheça as doenças diagnosticadas no teste do pezinho:

  • Fenilcetonúria – defeito congênito que causa acúmulo do aminoácido fenilalanina no corpo;
  • Hipotireoidismo congênito – é quando a glândula tireoide do recém-nascido não é capaz de produzir quantidades adequadas de hormônio;
  • Doença falciforme e outras hemoglobinopatias – são doenças genéticas em que mutações na estrutura molecular das globinas podem acarretar modificações funcionais dessas moléculas;
  • Fibrose cística – doença hereditária com risco de vida que compromete os pulmões e o sistema digestório;
  • Hiperplasia adrenal congênita – grupo de doenças genéticas que limitam a produção de hormônios pelas glândulas adrenais;
  • Deficiência de biotinidase – doença metabólica hereditária na qual há um defeito no metabolismo da biotina;
  • Toxoplasmose congênita – infecção pelo parasita Toxoplasma gondii que ocorre quando uma mãe transmite o parasita para o feto durante a gestação.

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