Baixada Santista ultrapassa marca de mil casos de dengue em 2025


Foram 1.188 casos confirmados entre os meses de janeiro e março. Baixada Santista ultrapassa marca de mil casos de dengue em 2025
Divulgação
A Baixada Santista, no litoral de São Paulo, ultrapassou a marca de 1.000 casos confirmados de dengue em 2025. De acordo com os dados do painel de monitoramento da doença do Governo de São Paulo, foram registrados 1.188 ocorrências da doença entre janeiro e março. Confira o ranking abaixo.
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Até o momento, a cidade de Guarujá tem o maior número de casos confirmados. Foram 406 e uma morte em investigação. Em segundo lugar, aparece Santos com 248 casos, com duas mortes em investigação.
Apenas uma morte foi registrada em decorrência da doença em 2025, na cidade de Peruíbe. O óbito foi confirmado no mês de fevereiro, vitimando um idoso de 92 anos.
De acordo com a Prefeitura de Peruíbe, a vítima tinha múltiplas comorbidades e foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, sendo transferida ao Hospital Emílio Ribas, onde não resistiu e morreu no fim de janeiro.
Ranking
Guarujá
406 caso confirmado
1 óbito em investigação
Santos
248 caso confirmado
2 óbito em investigação
São Vicente
170 caso confirmado
1 óbito em investigação
Itanhaém
139 caso confirmado
0 óbito em investigação
Praia Grande
121 caso confirmado
1 óbito em investigação
Peruíbe
68 caso confirmado
1 óbito em investigação
Cubatão
17 caso confirmado
3 óbito em investigação
Bertioga
12 caso confirmado
1 óbito em investigação
Mongaguá
7 caso confirmado
0 óbito em investigação
Números ainda preocupam
O número de casos confirmados em 2025 é 86% menor que o registrado no ano anterior, no mesmo período. Entre as 12 primeiras semanas epidemiológicas, isto é entre janeiro e março, foram 8.755 casos da doença e 16 óbitos confirmados nos nove municípios da região.
Para o médico infectologista, Leandro Curi, embora a redução acentuada, os números ainda são motivo de preocupação.
“São valores menores do que o do ano passado, mas ainda assim, números altos”, comentou Curi. “A gente tem que observar com cautela, semana após semana. Ainda estamos na fase quente, apesar de já estar saindo do verão, e o Aedes aegypti continua circulando“.
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