Na tarde desta terça-feira, a Câmara Municipal de Curitiba foi novamente palco de um incidente de violência política de gênero; desta vez, envolvendo o vereador Pier Petruzziello (PP) e a vereadora Camilla Gonda (PSB). O vereador teria tentado coagir a parlamentar após tomar ciência que ela assinou o pedido de abertura de uma CPI para investigar denúncias contra ele. O fato surpreendeu servidores e até mesmo visitantes que presenciaram a cena na recepção de um dos anexos da Casa.
Segundo apurado pela reportagem, durante a abordagem, Petruzziello teria questionado a formação acadêmica da vereadora. Já Gonda teria enfatizado que a CPI visava apurar os fatos noticiados na última semana pela imprensa. A situação teria escalado, com o vereador exaltando-se e falando em um tom elevado, o que teria chamado a atenção de quem estava no local.
O Brasil de Fato encaminhou questionamento às assessorias de Pier e Gonda para expor a sua versão dos fatos. Assim que responderem, atualizamos essa reportagem.
Investigação
O pedido de abertura da CPI foi protocolado pela vereadora Professora Angela (PSOL) na segunda-feira (9) e até o momento, teve apenas a assinatura da vereadora Camilla Gonda. Vale lembrar que, para que o procedimento seja oficialmente aberto na Câmara Municipal, são necessárias 13 assinaturas.
Pier está sendo acusado de ter recebido propina para facilitar contratos da empresa Hygea, na área da saúde, com prefeituras da Região Metropolitana. Pier era líder do governo na Câmara Municipal de Curitiba durante a gestão Greca-Pimentel. A denúncia foi publicada pela RPC Paraná.
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