Segundo o Leading Tech Report, estudo realizado pela BossaBox, 75% das organizações já externalizam algum projeto, e 53% usam essa prática no momento. O levantamento foi realizado com base em entrevistas realizadas com mais de 500 líderes do setor. De forma geral, o relatório revela dados sobre os efeitos da terceirização no desempenho do mercado.
“Este é um modelo em que a empresa pode aproveitar expertises de diferentes profissionais por um preço que ele não pagaria para alguém alocado internamente. Ou seja, há retenção de custo e melhor aproveitamento dos recursos”, levanta João Zanocelo, cofundador e Head de Produto e Marketing da BossaBox.
A alternativa é realidade para grandes companhias, já que o cenário de tecnologia e produto passa por diversos desafios. O levantamento analisou que 52% das corporações têm dificuldade em contratar talentos qualificados, 44% lidam com salários acima do orçamento, e 21% sofrem com retenção de profissionais. Neste caso, a terceirização deixa de ser uma possível escolha e se torna uma estratégia para sobreviver à escassez de mão de obra e à pressão por eficiência no mercado.
Além disso, o estudo identifica que ambientes de alta performance são sustentados por quatro pilares: protagonismo de Produto e Tecnologia, equipes seniores com autonomia, trabalho remoto consolidado e ciclos rápidos de entrega. Nessas condições, o modelo torna-se catalisador – desde que bem estruturado.
“Nós estruturamos todo o time e o projeto de forma estratégica, garantindo que a terceirização seja um impulsionador de resultados, e não um risco. Com a metodologia certa, os líderes de tecnologia ganham agilidade, eficiência e inovação sem abrir mão do controle”, afirma o especialista.
Em um cenário de alta competitividade e escassez de talentos, o conceito deixou de ser apenas uma solução tática para se tornar uma peça-chave na estratégia das empresas que buscam escalar com eficiência. “O Leading Tech Report evidenciou aquilo que a gente já via no mercado: o verdadeiro diferencial está no método adotado. Quando estruturada com foco em performance, ele permite que Produto e Tecnologia se tornem protagonistas da inovação e do crescimento.”, finaliza João.