A terceirização da gestão de serviços públicos de saúde pelo SUS é um tema que desperta debates intensos, muitas vezes, preconceitos difíceis de romper. De um lado, o argumento da eficiência, da flexibilidade administrativa e da possibilidade de levar inovação à gestão pública, o que sabemos ser necessário. Do outro, surgem, com razão os temores relacionados a falta de transparência, uso político, corrupção e até desumanização dos cuidados.
Os desafios são muitos e os riscos, reais. Mas também, com cada vez mais clareza, que há formas concretas de reverter esse cenário com ética, tecnologia e dados confiáveis.
Não é raro vermos reportagens associando OSs a escândalos, contratos irregulares ou má gestão. Essas ocorrências não representam a totalidade das entidades sérias que atuam para levar saúde pública de qualidade onde o Estado, muitas vezes, não consegue atuar sozinho. O problema maior é que a ausência de sistemas confiáveis de controle e transparência cria terreno fértil para injustiças, dúvidas e insegurança, tanto para quem fiscaliza quanto para quem opera.
A ética na gestão de contratos públicos não se faz apenas com boas intenções. Ela exige mecanismos sólidos de monitoramento, dados auditáveis e capacidade de provar, com números, cada decisão tomada.
O MD2 Hawk é uma solução de inteligência para hospitais privados gerenciarem seu ciclo de receitas, analisando a elegibilidade de contas médicas x regras comerciais, antecipando problemas, evitando glosas por parte dos planos de saúde e melhorando a geração de caixa do hospital. Isso envolve gestão de processos e dados. Avançamos agora para as entidades que assumem a difícil missão de gerir unidades do SUS, mais do que um sistema, o MD2 Hawk é uma infraestrutura de governança baseada em dados. Que entrega:
- Integração automatizada com sistemas legados como Tasy, MV, sistemas desenvolvidos internamente pelos prestadores e outros de mercado
- Um motor de regras inteligentes, que aplica critérios de elegibilidade em tempo real
- Gestão de risco e compliance
- Painéis executivos que comparam metas pactuadas com a produção real.
- Indicadores de custo, produtividade e conformidade assistencial
- Alertas preditivos para evitar glosas, desvios e descumprimento contratual.
- Histórico auditável com base em dados validados.
Nos bastidores da saúde pública, é comum vermos gestores sendo pressionados por forças políticas, interesses cruzados e expectativas desproporcionais. Em muitos casos, a falta de controle vira argumento para rompimentos contratuais, trocas arbitrárias de entidades e discursos populistas. Por outro lado, quando a instituição consegue responder à perguntas como:
“Qual foi o custo por paciente atendido na unidade este mês, comparado à meta contratual?” com dados confiáveis, fontes claras e rastreabilidade total, o debate muda de nível. Qual a taxa de satisfação dos usuários? Qual percentual de cumprimento do plano de trabalho?
- Prevenção de descumprimentos de metas assistenciais antes do final do mês.
- Provas documentadas que sustentaram renovações contratuais com entes públicos.
- Gestão da produção por turno, equipe e unidade com nível de granularidade inédito.
Levando a sério a proposta de um SUS mais eficiente, humano e sustentável, trazemos luz para dentro das operações terceirizadas. E isso só é possível quando dados deixam de ser um amontoado de planilhas e passam a ser instrumento de governança, prestação de contas e proteção institucional.
Na análise de Claudio Duarte, Diretor Geral da MD2, para uma análise eficaz de indicadores qualitativos e quantitativos de performance em organizações voltadas ao atendimento hospitalar, é essencial que a avaliação vá além dos números brutos. Ela deve considerar a eficácia real dos serviços prestados, a qualidade percebida pelos usuários e a sustentabilidade da operação ao longo do tempo.
Neste contexto, podemos aplicar como lente complementar à análise de desempenho, posicionando as organizações terceirizadas do SUS de acordo com sua maturidade e compromisso com a entrega de valor público. Vejamos:
- Nível ‘Necessário’: A organização atua para cumprir apenas os requisitos mínimos contratuais e legais. Há foco em evitar penalidades, mas pouca ambição em transformar os resultados. Onde muitos se encontram.
- Nível ‘Voltado ao Mercado’: Aqui, a entidade já busca mostrar diferenciais. Há um esforço claro por eficiência, uso de dados e cumprimento de metas assistenciais com mais transparência, o que fortalece sua posição em novos contratos.
- Nível ‘Engajado’: A organização passa a atuar de forma proativa, promovendo boas práticas assistenciais, com envolvimento real das equipes, escuta ativa dos usuários e aprimoramento contínuo da gestão clínica e administrativa.
- Nível ‘Influenciando o Futuro’: Neste estágio, a entidade torna-se referência. Seus dados embasam políticas públicas, ela compartilha modelos bem-sucedidos, e ajuda a moldar um SUS mais moderno, eficiente e centrado na pessoa.
Em nossa proposta com o projeto MD2 Hawk, essas entidades não apenas entregam resultados, mas ganham musculatura institucional para alavancar conquistas e sustentar seus negócios de forma ética, estratégica e transparente. E não iremos parar por aqui.” Claudio Duarte, Sócio-Diretor Geral da MD2 Consultoria.
Ética e política se enfrentam com dados integrados, de qualidade e tempestivos.
O MD2 Hawk não resolve os dilemas políticos, mas oferece uma base técnica e ética sobre a qual decisões sérias podem ser tomadas, longe de narrativas ideológicas e perto da realidade de quem entrega saúde todos os dias com seriedade.
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