
Em 12 de junho, o voo Air India AI-171 levantou voo de Ahmedabad, Índia, carregando esperanças e destinos. Mas menos de um minuto após deixar a pista, o Boeing 787-8 Dreamliner enfrentou uma falha catastrófica. A aeronave, fora de controle, chocou-se violentamente contra um alojamento de estudantes de medicina ligado ao BJ Medical College. O saldo foi devastador: 270 vidas perdidas, incluindo passageiros e pessoas no solo. Apenas uma pessoa a bordo sobreviveu.
Entre as vítimas estava Arjun Patoliya. Sua viagem tinha um propósito profundamente emocional: cumprir o último desejo de sua esposa, Bharti, falecida de câncer apenas duas semanas antes. Ele levava suas cinzas para serem dispersas em Gujarat, sua terra natal. Agora, suas duas filhas, de apenas quatro e oito anos, enfrentam o mundo como órfãs, uma tragédia pessoal dentro da tragédia coletiva.

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Enquanto as equipes de emergência corriam para o local da queda, uma constatação geográfica começou a chamar a atenção de especialistas e moradores. O ponto de impacto ficava a apenas 1,7 quilômetros do aeroporto de Ahmedabad. Os destroços se espalharam por uma área relativamente menos densa, atingindo principalmente o alojamento e o refeitório dos estudantes de medicina.
Porém, o que mais intrigou foram as proximidades críticas. A apenas 400 metros ao norte do local do acidente fica o imenso Civil Hospital Ahmedabad. Com mais de 3 mil leitos, é um dos maiores hospitais da região, constantemente movimentado. Imediatamente ao sul do local, colado ao muro do aeroporto, existe um bairro residencial de alta densidade populacional. E a cerca de 1,5 quilômetro ao leste, situa-se o populoso bairro de Asarva, lar de mais de 5 mil pessoas.
Esse posicionamento levantou uma questão crucial: teria o piloto, em seus últimos segundos de consciência e controle, deliberadamente desviado a aeronave de áreas com concentrações humanas ainda maiores? Os pilotos, o Oficial Clive Kunder e o Capitão Sumeet Sabharwal, eram profissionais experientes, acumulando mais de 9 mil horas de voo juntos. Esse treinamento e instinto poderiam ter entrado em ação durante uma falha súbita e crítica.
Especialistas em aviação ponderam que, diante de uma falha irremediável logo após a decolagem, a prioridade máxima de um piloto é evitar áreas densamente povoadas a qualquer custo, mesmo que isso signifique escolher um ponto de impacto menos ideal para a tripulação, mas que minimize vítimas em solo.

Todos os passageiros da Air India no avião morreram, exceto um
A rota tomada pela aeronave, desviando do enorme hospital e evitando mergulhar diretamente nos bairros residenciais adjacentes, sugere fortemente uma ação deliberada de última hora. Se o avião tivesse caído sobre o Civil Hospital ou mergulhado no coração de Asarva, o número de mortos poderia ter sido exponencialmente maior.
As causas exatas do acidente ainda são um mistério. Especulações abundam, mas respostas definitivas só virão com a análise minuciosa da caixa-preta da aeronave.
Felizmente, o dispositivo crucial foi localizado no dia 13 de junho. Ram Mohan Naidu Kinjarapu, Ministro da Aviação Civil da Índia, confirmou que a descoberta representa um passo vital na investigação, essencial para entender a sequência de eventos que levou à queda e, talvez, para confirmar a coragem final dos pilotos.
Enquanto o país chora as vítimas e as famílias, como as filhas de Arjun e Bharti, começam a enfrentar um futuro incerto, a possível ação dos pilotos Clive Kunder e Sumeet Sabharwal emerge como um farol em meio ao caos. Sua última decisão, se confirmada, transformou uma catástrofe avassaladora num evento onde, por um triz, não foi ainda pior.
Esse Piloto do voo da Air India pode ter salvado milhares de vidas com ato heroico final momentos antes do acidente foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.