“Governo Lula, eu quero ver, a ruptura com Israel acontecer”. Essa foi a frase mais gritada por milhares de manifestantes que ocuparam as ruas de São Paulo, na manhã deste domingo (15).
O ato, que é parte da Marcha Global para Gaza, iniciativa internacional que motivou manifestações em diversas cidades pelo mundo, colocou mais pressão no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que rompa as relações diplomáticas e comerciais com Israel.
Rawa Alsagheer, coordenadora da Samidoun, rede de solidariedade aos prisioneiros palestinos, cobrou que o governo brasileiro avance para além das críticas.
“Muito importante esse ato hoje para a ruptura do governo brasileiro com a ocupação israelense. Estamos aqui para demonstrar que nunca estaremos do lado errado da história, sempre seremos o lado certo da história”, afirmou Alsagheer.
A pressão por uma ruptura também ocorre dentro do PT. Deputado federal e candidato à presidência do partido, Rui Falcão, contou que os cinco presidenciaveis da legenda assinaram um documento pedindo que Lula avance com o rompimento.
“É inconcebível que um governo que assassine mulheres e crianças é que sequestre embarcações em águas internacionais, siga impune, afirmou Falcão.
Ainda durante a manifestação, que saiu da Praça Roosevelt e caminhou até a Praça Charles Muler, no Pacaembu, outros parlamentares falaram e pediram o rompimento das relações entre os dois países.
Entre eles, a deputada federal Samia Bonfim (Psol-SP). “Esse é o maior massacre que nossa geração viu e as palavras são insuficientes, é preciso criar um cerco a Israel. Para isso, é preciso medidas concretas e só o rompimento com Israel terá eficiência.”
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