Em entrevista ao Fantástico, o ator contou detalhes sobre o susto que levou. Nas redes sociais, Zulu fez um alerta sobre os riscos do consumo exagerado da bebida. Rafael Zulu fala sobre internação após ingerir alta quantidade de energético
O ator e empresário Rafael Zulu ficou internado por quatro dias após ingerir cerca de 2,5 litros de energético misturado com gin em um único dia. O caso aconteceu em fevereiro e foi relatado por ele nas redes sociais como um alerta sobre os riscos do consumo exagerado da bebida.
Em entrevista ao Fantástico, o ator contou detalhes sobre o susto que levou. Veja no vídeo acima.
“Fui bebendo energético com gin durante o dia inteiro. De repente, comecei a sentir como se estivesse tendo um ataque do coração. Pedi para ir ao hospital”, contou Zulu.
No hospital, exames apontaram um quadro de fibrilação atrial — condição em que o coração bate fora do compasso. Segundo os médicos, o problema pode evoluir para trombose ou AVC.
“Ouvir isso foi extremamente assustador”, disse o ator.
Apesar do susto, os exames não identificaram sequelas.
“Eu não tenho absolutamente nada no coração. Mas sou um exemplo claro de que excedi, e o resultado não foi bom”, afirmou.
Aumento do consumo de energéticos no Brasil
O caso de Zulu chama atenção em meio ao aumento do consumo de energéticos no Brasil. Segundo pesquisas, cerca 22% dos brasileiros — especialmente jovens de até 29 anos das classes C, D e E — consomem esse tipo de bebida fora de casa, muitas vezes associada ao álcool.
Especialistas alertam para os riscos da mistura. A cafeína, principal estimulante presente nos energéticos, pode causar palpitações, aumento da pressão arterial e alterações no funcionamento do cérebro.
“O consumo moderado ainda pode ser feito, mas não de forma exacerbada”, alerta Rodrigo Bougleux, presidente do Grupo de Estudos em Cardiologia do Esporte da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
‘Você fica a noite inteira em pé’: consumo exagerado de energéticos aumenta no Brasil e especialistas alertam para riscos
Regulamentação e advertências
A Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (ABIR) afirma que os energéticos são vendidos em mais de 175 países e que, no Brasil, seguem regulamentação da Anvisa. Os rótulos devem conter advertências como:
“Crianças, gestantes, nutrizes, idosos e portadores de enfermidades devem consultar o médico antes de consumir o produto. Não é recomendado o consumo com bebida alcoólica”.
Zulu reforça que não é contra o consumo, mas defende o uso consciente.
“É uma bebida segura, desde que ingerida com prudência — o que não foi o meu caso.”
Veja a reportagem completa no vídeo abaixo:
Especialistas alertam para os riscos do consumo excessivo de energéticos.
Ouça os podcasts do Fantástico
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O ator e empresário Rafael Zulu ficou internado por quatro dias após ingerir cerca de 2,5 litros de energético misturado com gin em um único dia. O caso aconteceu em fevereiro e foi relatado por ele nas redes sociais como um alerta sobre os riscos do consumo exagerado da bebida.
Em entrevista ao Fantástico, o ator contou detalhes sobre o susto que levou. Veja no vídeo acima.
“Fui bebendo energético com gin durante o dia inteiro. De repente, comecei a sentir como se estivesse tendo um ataque do coração. Pedi para ir ao hospital”, contou Zulu.
No hospital, exames apontaram um quadro de fibrilação atrial — condição em que o coração bate fora do compasso. Segundo os médicos, o problema pode evoluir para trombose ou AVC.
“Ouvir isso foi extremamente assustador”, disse o ator.
Apesar do susto, os exames não identificaram sequelas.
“Eu não tenho absolutamente nada no coração. Mas sou um exemplo claro de que excedi, e o resultado não foi bom”, afirmou.
Aumento do consumo de energéticos no Brasil
O caso de Zulu chama atenção em meio ao aumento do consumo de energéticos no Brasil. Segundo pesquisas, cerca 22% dos brasileiros — especialmente jovens de até 29 anos das classes C, D e E — consomem esse tipo de bebida fora de casa, muitas vezes associada ao álcool.
Especialistas alertam para os riscos da mistura. A cafeína, principal estimulante presente nos energéticos, pode causar palpitações, aumento da pressão arterial e alterações no funcionamento do cérebro.
“O consumo moderado ainda pode ser feito, mas não de forma exacerbada”, alerta Rodrigo Bougleux, presidente do Grupo de Estudos em Cardiologia do Esporte da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
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A Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (ABIR) afirma que os energéticos são vendidos em mais de 175 países e que, no Brasil, seguem regulamentação da Anvisa. Os rótulos devem conter advertências como:
“Crianças, gestantes, nutrizes, idosos e portadores de enfermidades devem consultar o médico antes de consumir o produto. Não é recomendado o consumo com bebida alcoólica”.
Zulu reforça que não é contra o consumo, mas defende o uso consciente.
“É uma bebida segura, desde que ingerida com prudência — o que não foi o meu caso.”
Veja a reportagem completa no vídeo abaixo:
Especialistas alertam para os riscos do consumo excessivo de energéticos.
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