A crise invisível da construção civil    

Vejo as mudanças crescente, na indústria da construção civil, em relação a inovações e sustentabilidade. É notório, a falta de mão de obra, em todos os setores, mas, as obras, continuam, na sua grande maioria, de forma convencional, com métodos conservadores, onde empilhar lajotas, chapiscar e emboçar, ainda é o método mais usado.
Estou iniciando uma colaboração, junto à câmara de construção civil, da FINDES, com o objetivo de cumprir metas, determinadas, nas Rotas Estratégicas, para o futuro, da Industria do Espirito Santo, meta 2035.

Compartilho, um exemplo, e preocupação, publicado por Caio Locatiz Fernandes, no LinKedin.

A crise invisível da construção civil: falta mão de obra, sobra desvalorização

Estamos vivendo um paradoxo inquietante: nunca se investiu tanto em obras e infraestrutura, mas nunca foi tão difícil encontrar mão de obra qualificada. Profissionais experientes estão se aposentando ou migrando para setores que oferecem mais reconhecimento, enquanto novos talentos são formados em quantidade insuficiente ou sem a qualificação necessária.

O resultado? Cronogramas comprometidos, custos elevados, aumento de retrabalho e, o mais alarmante, o risco iminente de perda de qualidade na execução.

Esse cenário não é apenas reflexo de uma escassez natural — é consequência direta da desvalorização histórica desses profissionais. Não basta exigir competência, produtividade e excelência se não houver respeito, remuneração justa e condições dignas de trabalho.

Estamos diante de uma urgência: ou o setor passa a valorizar efetivamente a mão de obra especializada, ou enfrentaremos uma crise sistêmica, que afetará toda a cadeia produtiva da construção civil.

A pergunta que fica: estamos preparados para mudar essa realidade?

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