Rússia envia ameaça preocupante aos EUA depois que Trump “aprova plano” para atacar o Irã com aumento das tensões

Rússia envia ameaça preocupante aos EUA depois que Trump "aprova plano" para atacar o Irã com aumento das tensões

A tensão no Oriente Médio atingiu um novo patamar perigoso, com as ações militares entre Israel e o Irã provocando ondas de choque que alcançam as maiores potências globais. Um aviso direto de Moscou para Washington adicionou uma camada crítica ao cenário já explosivo: a Rússia pediu explicitamente aos Estados Unidos que evitem qualquer intervenção direta no conflito.

O gatilho para essa escalada foi uma série de ataques com mísseis realizados por Israel contra o Irã. Os alvos israelenses incluíram várias instalações de pesquisa nuclear iranianas. A justificativa apresentada por Israel foi clara e contundente: afirmou que essas ações eram necessárias para impedir o desenvolvimento de armas nucleares pelo Irã. O governo israelense considera essa uma ameaça existencial que não pode ser ignorada.

A resposta do Irã foi imediata e violenta. O país lançou seus próprios ataques com mísseis contra Israel. Autoridades iranianas deixaram sua posição absolutamente clara: interpretaram os ataques israelenses como nada menos que uma “declaração de guerra”. Indo além, o Irã emitiu uma advertência grave, afirmando que qualquer nação que prestasse assistência a Israel no conflito também seria considerada parte integrante desse confronto, sujeita a retaliação.

Donald Trump pediu que o Irã se rendesse, eles disseram que não vão

Donald Trump pediu que o Irã se rendesse, eles disseram que não vão

Foi nesse contexto que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entrou na arena com declarações bombásticas. Trump prometeu uma resposta militar americana de “níveis nunca vistos antes” caso o Irã atacasse bases americanas na região.

Ele expressou confiança de que um acordo poderia ser alcançado “facilmente”, mas suas condições eram radicais. Trump descartou a ideia de um simples cessar-fogo. Em vez disso, exigiu uma rendição completa por parte do Irã, uma “desistência total” de seus objetivos nucleares e, aparentemente, de sua postura na região.

As declarações de Trump, porém, foram marcadas por uma imprevisibilidade desconcertante. Durante uma visita surpresa da equipe de futebol da Juventus ao Salão Oval – criando uma cena surpreendentemente contrastante –, Trump foi questionado diretamente se os EUA atacariam o Irã. Sua resposta foi evasiva: “Eu posso fazer, posso não fazer”. Ele, no entanto, foi categórico em um ponto: “De jeito nenhum” o Irã poderia ser permitido obter uma arma nuclear. “O mundo inteiro explodiria”, alertou, acrescentando: “[Eu] não vou deixar isso acontecer”.

Trump reforçou sua imagem de imprevisibilidade ao afirmar que “ninguém sabe o que eu vou fazer”. Ele sugeriu que não era “tarde demais” para o Irã se render e fez uma previsão vaga, porém ameaçadora: “A próxima semana será muito grande – talvez menos de uma semana”.

Quando pressionado sobre seu processo de decisão, ele deu uma resposta pouco tranquilizadora: “Eu tenho ideias sobre o que fazer, mas não tomei a decisão final… Gosto de tomar a decisão final um segundo antes de ela ser necessária”.

Enquanto o mundo tentava decifrar as intenções de Trump, um relatório do Wall Street Journal acrescentou lenha à fogueira. O jornal informou que Trump havia “aprovado planos de ataque” contra o Irã. É crucial entender o significado técnico dessa informação. Essa “aprovação” significava essencialmente que os planos militares estavam finalizados e prontos para execução, caso o presidente desse a ordem final. Não significava que um ataque havia sido autorizado ou que estava em andamento. Era o sinal verde para a preparação, não para o início das hostilidades.

Os movimentos militares dos EUA no terreno reforçaram a seriedade da situação. Os Estados Unidos transferiram um número significativo de ativos militares adicionais para o Oriente Médio. Essa movimentação incluiu caças de última geração como os modelos F-16, F-22 Raptor e F-35 Lightning II.

Quando perguntado se os EUA se envolveriam diretamente no conflito, Trump disse que ainda não tomou uma decisão final

Quando perguntado se os EUA se envolveriam diretamente no conflito, Trump disse que ainda não tomou uma decisão final

Além disso, foram enviados aviões de reabastecimento em voo e navios de guerra equipados com sistemas avançados de defesa antiaérea. Autoridades americanas citadas pela agência Reuters enfatizaram que esses reposicionamentos tinham um caráter “defensivo”, visando proteger as forças americanas e os interesses aliados na região.

Foi neste cenário de máxima tensão que a Rússia elevou o tom. Através de seu vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, Moscou emitiu um aviso claro aos Estados Unidos.

Ryabkov declarou que uma intervenção militar direta americana no conflito entre Israel e o Irã “desestabilizaria radicalmente toda a situação”. Um porta-voz do ministério russo das Relações Exteriores expressou indignação com os ataques às instalações nucleares iranianas: “Instalações nucleares estão sendo atingidas. Onde está toda a comunidade internacional? Onde estão todos os ambientalistas?”.

A declaração oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia foi ainda mais contundente. Alertou que o conflito em curso representava um risco significativo de “catástrofe nuclear”. O texto criticou duramente o que chamou de “tentativas do campo ocidental de manipular a não proliferação nuclear global”. Paralelamente, um alto general russo chegou a declarar publicamente que a “Terceira Guerra Mundial” havia começado, embora essa afirmação não tenha sido endossada oficialmente pelo Kremlin.

O posicionamento russo não é surpreendente, dado o histórico recente de relações entre Moscou e Teerã. Desde a invasão russa da Ucrânia em 2022, o Irã emergiu como um fornecedor crucial de armas, incluindo drones de ataque, e outras formas de apoio para o esforço de guerra russo. Essa parceria estratégica fortaleceu significativamente os laços entre os dois países.

O presidente russo, Vladimir Putin, comentou sobre a crise, classificando as tensões crescentes e os ataques com mísseis entre Israel e o Irã como uma “questão delicada”. Putin afirmou acreditar que “uma solução poderia ser encontrada”. Ele revelou ter feito uma proposta concreta a Israel, ao Irã e aos Estados Unidos para mediar o conflito.

No entanto, segundo Putin, a oferta foi rejeitada por Donald Trump de maneira direta. Trump relatou ter dito a Putin: “Faça-me um favor, media você mesmo”. E acrescentou: “Eu disse: ‘Vladimir, vamos mediar a Rússia primeiro. Você pode se preocupar com isso mais tarde’”, numa referência clara à guerra na Ucrânia.

A rejeição da mediação russa por Trump, somada ao seu tom beligerante e imprevisível em relação ao Irã, às movimentações militares americanas e ao severo aviso de Moscou contra a intervenção dos EUA, criaram um quadro internacional extremamente volátil.

O tabuleiro geopolítico global mostrava as peças se movendo rapidamente, com o risco de um conflito regional entre Israel e o Irã se transformar em um confronto muito mais amplo e perigoso, envolvendo as maiores potências nucleares do planeta. O mundo observava com apreensão cada nova declaração e movimento militar, consciente de que as próximas decisões poderiam ter consequências verdadeiramente globais.

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