
O momento foi organizado pela Pastoral Carcerária, concedido dentro dos parâmetros da assistência religiosa prevista na Lei de Execução Penal, que garante aos internos o direito à prática de sua fé e ao acompanhamento espiritual. Centro de Triagem Anísio Lima, em Campo Grande.
Reprodução
Um momento sagrado marcou a rotina do Centro de Triagem Anísio Lima, em Campo Grande. Um bebê foi batizado dentro da unidade penal, em uma cerimônia autorizada especialmente para que o pai da criança, atualmente custodiado no local, pudesse participar do rito religioso.
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A autorização para o batismo foi concedida dentro dos parâmetros da assistência religiosa prevista na Lei de Execução Penal, que garante aos internos o direito à prática de sua fé e ao acompanhamento espiritual.
A celebração foi conduzida por um padre da Igreja Católica, com a presença da mãe, do irmão da criança e dos padrinhos, todos formalmente autorizados a entrar na unidade para o ato organizado pela Pastoral Carcerária.
Para o pai custodiado, a oportunidade de participar do momento representa uma chance de reaproximação e de ressignificação do seu papel na família, mesmo em meio às limitações impostas pela reclusão.
De acordo com Marinês Savoia, a chefe da Divisão de Promoção Social da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), a assistência religiosa tem um impacto positivo na humanização do cumprimento da pena.
“A assistência religiosa dentro do sistema prisional é uma ferramenta de fortalecimento da fé, mas também de reflexão, reconciliação e reconstrução de valores. Ela contribui diretamente para o processo de ressocialização”.
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