O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, usou as redes sociais na tarde desta quinta-feira (19) para confirmar e comemorar a prisão do homem apontado como o executor do assassinato do empresário Wallace Borges Lovato, de 42 anos. O crime ocorreu na Praia da Costa, em Vila Velha, no dia 9 de junho.
Conhecido como “ripa”, gíria utilizada para identificar pistoleiros, o suspeito é Arthur Neves de Barros, de 35 anos, natural da cidade de Sumé, na Paraíba. Ele foi localizado e preso no próprio estado de origem, quando saía de casa. A operação foi coordenada pela Polícia Civil do Espírito Santo, com apoio da polícia paraibana.
Segundo apuração da repórter Suellen Araújo, da TV Vitória/Record, o homem já havia sido preso anteriormente por outros homicídios e veio ao Espírito Santo três dias antes da execução, retornando para a Paraíba logo após o crime.
A Polícia Civil, por meio de nota, informou que a investigação está sob responsabilidade da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha e teve início imediatamente após o crime, com apoio de ferramentas de inteligência e análise de imagens.
Em publicação no X (antigo Twitter), Casagrande destacou o trabalho das equipes envolvidas:
A Polícia Civil do ES prendeu o executor do assassinato de Wallace Borges Lovato, ocorrido em Vila Velha. A captura, feita na Paraíba com apoio da polícia local, é fruto do excelente trabalho do nosso serviço de inteligência. Com o motorista e o executor já presos, as investigações seguem firmes para esclarecer o caso por completo.
O suspeito possui uma ficha criminal extensa. Entre as acusações que responde estão: homicídio qualificado, lesão corporal grave e porte ilegal de armas.
Nesta semana, na terça-feira (17), um outro suspeito do crime foi preso. Trata-se de Arthur Laudevino Candeas Luppi, de 22 anos, apontado como o motorista do carro usado no assassinato. Ele foi preso em Minas Gerais.
Com os dois principais envolvidos presos, as autoridades seguem investigando os possíveis mandantes e a motivação do crime.
