
A manhã desta segunda-feira, 23 de junho, trouxe um novo e dramático capítulo para o conflito entre Israel e Irã. Os céus de Teerã foram rasgados por uma nova onda de ataques aéreos israelenses, descritos pelo próprio ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, como sendo de “intensidade sem precedentes”. As ações militares focaram o coração da capital iraniana, visando alvos considerados estratégicos pelo governo israelense.
Segundo Katz, as Forças de Defesa de Israel (IDF) concentraram fogo contra instalações ligadas ao regime iraniano e seus órgãos de segurança, especialmente a poderosa Guarda Revolucionária (IRGC).
Entre os locais atingidos, citados nominalmente pelo ministro, estão o quartel-general da Basij (uma milícia paramilitar vinculada à IRGC), a famosa Prisão de Evin – conhecida por abrigar presos políticos e opositores –, o “Relógio da Destruição de Israel” localizado na Praça Palestina, e o quartel-general de segurança interna da própria Guarda Revolucionária.
A mensagem de Katz foi direta: “Para qualquer fogo direcionado à frente interna israelense, o ditador iraniano será severamente punido e os ataques continuarão com força total”. As IDF confirmaram os ataques à sede da Basij, descrevendo-a como uma das bases centrais de poder da IRGC, responsável por impor o código islâmico e denunciar civis às autoridades.
Emit Segal (Kanał 12) na X:
Bramy niesławnego więzienia politycznego Evin w
Teheranie zostały zbombardowane, dając więźniom możliwość ucieczki.
To eskalacja działań Izraela, ponieważ teraz atakuje nie tylko irańskie obiekty wojskowe, ale także
irańskie… https://t.co/jhOdwSA14H pic.twitter.com/DV6sJ9zjj9
— Globalne Południe
(@GlobPoludnie) June 23, 2025
O alcance da operação foi significativo. Além da Basij, os ataques também atingiram o Corpo de Alborz, uma força militar iraniana encarregada da proteção de cidades na província de Teerã e da estabilidade do regime, trabalhando em conjunto com inteligência e polícia de segurança. O impacto visual foi imediato e impressionante: enormes nuvens de fumaça subiram ao céu, encobrindo partes da movimentada capital iraniana.
Fontes iranianas confirmaram parte dos danos. A agência de notícias Mizan reconheceu o ataque à Prisão de Evin, informando que uma seção do complexo foi danificada, mas garantindo que a situação estava sob controle. O jornal Nournews buscou acalmar familiares, afirmando que os detidos em Evin “devem saber que estão seguros”.
Paralelamente aos ataques em Teerã, Israel realizou uma nova investida contra a instalação nuclear subterrânea de Fordow, um dos locais nucleares mais sensíveis do Irã, profundamente enterrado dentro de uma montanha.
Este mesmo local já havia sido bombardeado pelos Estados Unidos no sábado, 21 de junho. Um relatório das IDF indicou que o objetivo do novo ataque israelense era “interromper” a acessibilidade do complexo, complementando a ação norte-americana do fim de semana.
Em resposta aos ataques israelenses, o Irã lançou mísseis contra Israel. Alguns desses projéteis, no entanto, foram interceptados antes de alcançarem seus objetivos.
Os bombardeios em Teerã atingiram áreas específicas da cidade, incluindo a Rua Jordan – descrita como um bairro rico e densamente povoado – e a Universidade Shahid Beheshti. Até o momento, não há informações oficiais detalhando o número de possíveis feridos resultantes destes novos ataques na capital iraniana. A situação na região permanece extremamente tensa e volátil.
Esse Israel ataca Irã com mísseis contra prisão e usina nuclear foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.