
A tensão entre Estados Unidos e Irã escalou rapidamente em uma série de ataques aéreos marcados por uma precisão que chamou a atenção. Tudo começou no sábado, dia 22 de junho, quando forças americanas, autorizadas pelo presidente Donald Trump, lançaram um ataque significativo contra o programa nuclear iraniano.
Os alvos escolhidos foram três instalações nucleares cruciais do Irã: Fordow (famosa por estar parcialmente enterrada sob montanhas), Natanz (um centro principal de enriquecimento de urânio) e Esfahan (que abriga diversas atividades nucleares e de pesquisa). O próprio Trump confirmou a operação, declarando-a “muito bem-sucedida” e destacando o uso de uma carga máxima de bombas sobre Fordow.
Ele enfatizou que todas as aeronaves envolvidas haviam deixado o espaço aéreo iraniano e retornado em segurança, enaltecendo a capacidade única das forças americanas. Em uma mensagem adicional, o presidente americano emitiu um aviso claro: qualquer retaliação iraniana seria respondida com força ainda maior.
A resposta do Irã não demorou. Na noite de segunda-feira, dia 23 de junho, o país lançou seu contra-ataque. O alvo principal foi a imensa Base Aérea de Al Udeid, no Catar. Este não é um posto qualquer: trata-se da maior base militar dos Estados Unidos em todo o Oriente Médio, abrigando cerca de 10 mil soldados americanos e servindo como um centro de operações vital para a região. Outro alvo foi a base aérea de Ain al-Asad, localizada no oeste do Iraque, que também abriga tropas dos EUA.
A televisão estatal iraniana anunciou o ataque como uma “resposta poderosa e bem-sucedida” à “agressão americana”, acompanhando a notícia com músicas marciais.
Mas o aspecto mais curioso veio nos detalhes divulgados pelo Irã: segundo fontes oficiais, o número de mísseis lançados contra a base de Al Udeid foi calculado para corresponder exatamente ao número de bombas que os Estados Unidos haviam lançado sobre as instalações nucleares iranianas. Foi uma retaliação medida, quase matemática. Além disso, o Irã justificou a escolha das bases alegando que elas estavam localizadas fora de áreas densamente povoadas, reduzindo o risco de vítimas civis.
Big Breaking: New visuals came in just now.
“U.S. Air base explosio at Qatar as 1 missile got hit after Iran attacks Al Udeid Air Base.6 missiles fired under Operation Basharat al-Fath.#Iran #USattackIran #Qatar #Kuwait #IsraelIranConflict #Bahrain #SaudiArabia… pic.twitter.com/JFgSQun0Uh
— World News
(@WorldNewsTimee) June 23, 2025
Em Al Udeid, o desfecho foi imediato e surpreendente. Autoridades do Catar, país que hospeda a base, agiram rápido. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores catari, Majed al-Ansari, declarou que as defesas aéreas do país entraram em ação com sucesso.
Os sistemas de defesa interceptaram os mísseis iranianos antes que pudessem causar danos significativos dentro da base. Oficiais cataris confirmaram posteriormente que não houve nenhuma baixa entre o pessoal presente em Al Udeid como resultado do ataque.
Enquanto isso, do lado americano, a resposta oficial veio através de um comunicado da administração Trump. A declaração informou que a Casa Branca e o Departamento de Defesa estavam “cientes e monitorando de perto” as ameaças potenciais decorrentes da situação, e que o ataque “foi fraco, e que espera que a paz reine na região”.
Relatos da Associated Press indicaram que o presidente Trump estava provavelmente na Sala de Situação da Casa Branca, preparando-se para uma reunião já agendada com sua equipe de segurança nacional.
O episódio destacou a sofisticação dos sistemas modernos de defesa aérea, capazes de interceptar mísseis em pleno voo, e também a natureza calculista que um conflito entre potências militares pode assumir, onde até o número de projéteis pode ser uma forma de mensagem. A rapidez dos eventos, com apenas dois dias separando o ataque inicial da retaliação, também ilustra a volatilidade das relações internacionais quando as tensões atingem um ponto crítico. O mundo acompanha atento os próximos capítulos deste confronto de alta precisão.
Esse Trump se pronuncia após o Irã atacar base aérea dos EUA em retaliação ao bombardeio de locais nucleares foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.