Helicóptero não consegue chegar a brasileira presa em trilha de vulcão na Indonésia

Jovem Juliana Marins, 26 anos, caiu em trilha na Indonésia (Foto: Redes sociais)
Jovem Juliana Marins, 26 anos, caiu em trilha na Indonésia (Foto: Redes sociais)

Equipes de buscas atuam para resgatar a turista brasileira Juliana Marins, de 27 anos, que caiu durante trilha no Monte Rinjani, na Ilha de Lombok, na Indonésia.

Por conta das condições climáticas, o helicóptero não conseguiu chegar ao local onde a turista está. Uma coletiva de imprensa local sobre a operação de busca e salvamento da jovem foi realizada nesta manhã de terça-feira, 24.

“Confirma-se a impossibilidade de seguir com helicóptero pela condição climática atual”, disse também a família por meio de publicação feita pelas redes sociais também na manhã desta terça-feira.

Conforme a postagem, há três planos em vigor de resgate no momento. “Ainda não chegamos em Juliana”, completou a mensagem, sem dar mais detalhes.

Em outra publicação pelos Stories do Instagram, a família deu informações sobre localidades dos helicópteros. “Há dois helicópteros de resgate (um em Sumbawa, outro em Jacarta) de sobreaviso aguardando a confirmação do espaço aéreo para poder decolar e iniciar o plano de voo”, publicou.

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Além da demora para ter iniciado o resgate, conforme questionou a família da jovem, a condição climática, com a presença de muita neblina, também tem interrompido a realização do resgate.

Fechamento do parque para colaborar com o resgate da brasileira

Para colaborar com a operação de resgate e manter a segurança dos visitantes, o Parque Nacional do Monte Rinjani anunciou que a rota para o pico Rinjani foi temporariamente fechada.

Solicitamos a compreensão e cooperação de todas as partes para a suavidade destes esforços humanitários. Informações oficiais sobre a abertura do caminho serão comunicadas por meio do canal de comunicação do Parque Nacional Monte Rinjan, informou por meio de publicação no perfil do parque no Facebook.

“As autoridades do parque vieram nos confirmar que fecharam o último trecho da trilha, onde estão sendo realizadas as operações de resgate”, disse também a família de Juliana por meio de publicação nesta terça-feira.

Por meio das redes sociais, o Parque Nacional do Monte Rinjani também informou sobre a dificuldade de acesso. “O helicóptero não pode acessar a parte de cima, devido a problemas climáticos”, publicou.

A operação de resgate é conduzida pela Agência Nacional de Busca e Salvamento da Indonésia (Basarnas) e também conta com o apoio de diversas equipes como o Escritório de Busca e Salvamento de Mataram, que tem publicado informações também sobre os trabalhos de busca e resgate.

Juliana caiu em uma área de difícil acesso, enquanto fazia uma trilha rumo ao cume do Monte Rinjani, na Ilha de Lombok, por volta das 4h da manhã do último sábado, 21, noite de sexta-feira, 20, pelo fuso do Brasil. A trilha é conhecida por sua beleza, mas também por seus desafios e riscos naturais.

equipe de salvamento na indonésia
Equipe tenta chegar até a brasileira Juliana Marins (Foto: Reprodução / Instagram @kantorsar_mataram)

Na segunda-feira, 23, a equipe conjunta de Busca e Salvamento (SAR) publicou nas redes sociais que havia localizado a jovem.

“O chefe do Escritório de Busca e Salvamento de Mataram,Muhamad Hariyadi, disse que a vítima foi encontrada pela manhã de segunda (horário de Brasília), a aproximadamente 500 metros do ponto inicial da queda”, consta na publicação.

Ainda de acordo com a mensagem, a equipe conjunta de Busca e Salvamento conseguiu encontrar a turista com a visualização térmica do drone.

“Com base no monitoramento do drone, a vítima não se movia. Atualmente, a equipe conjunta de Busca e Salvamento (SAR) continua trabalhando arduamente para resgatar a jovem, que caiu a centenas de metros de profundidade. Estamos limitados pelo terreno extremo e com neblina ao redor do local do incidente”, publicou.

Ainda nesta segunda-feira, o perfil nas redes sociais criado pela família havia divulgado que dois alpinistas bem experientes estavam a caminho do local de desaparecimento de Juliana.

Também na segunda-feira, um perfil criado pela família para compartilhar informações sobre o resgate de Juliana destacou que a equipe de resgate havia descido 400 metros. Mas estimavam que a localização de Juliana ainda era de 650 metros de distância. Ela acabou deslizando mais, estando mais longe do que estimaram anteriormente.

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