Espírito Santo no mapa global da inovação em saúde

Divulgação – CEDOES/ES

Com 500 ensaios clínicos por ano no Brasil, Espírito Santo ganha protagonismo com o Centro de Pesquisa Clinica (CEDOES) que conduz aqui projetos globais de inovação em saúde e está posicionado hoje como um dos mais importantes centros do país, tendo já passado por inspeções das grandes agências sanitárias como o FDA e por várias auditorias internacionais que atestaram a excelência deste centro.


A Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica (SBPPC) estima que entre 2019 e 2024, o Brasil realizou evoluiu de 300 para cerca de 500 ensaios clínicos por ano. Com a aprovação do projeto de Lei n. 14.874/2024, marco regulatório para este setor no país.

O Brasil figura hoje entre os 20 principais centros mundiais de pesquisa clínica, segundo a ANVISA, e tem muito espaço ainda para o crescimento deste setor. Com a aprovação do projeto de Lei n. 14.874/2024, marco regulatório para este setor no pais, o relatório Interfarma/IQVIA – 2024, espera que com esta nova regulação, o pais pode vir a ocupar o décimo lugar.

Esses números reforçam o potencial do Brasil, e consequentemente do Espírito Santo, como destinos estratégicos para pesquisas inovadoras, dada a demografia diversificada, diversidade racial, pesquisadores e centros preparados, os preços atraentes e o avanço regulatório recente, com a aprovação do projeto de Lei n. 14.874/2024, que eleva o Brasil às regulações internacionais.

CEDOES: Pioneirismo e Inovação em Pesquisa Clínica

A CEO do CEDOES, Irani Fim Francischetto, destaca que é o maior centro privado do Espírito Santo, com 25 anos dedicados à pesquisa clínica. ”O CEDOES tem uma história de pioneirismo com o Espírito Santo e ele sempre esteve na vanguarda. O CEDOES nasceu há 35 anos, trazendo de forma pioneira para o Espírito Santo a densitometria óssea. Foi o sexto serviço no país, tendo contribuído de forma muito expressiva para o crescimento desse diagnóstico  no país e se tornado um centro de referência nacional neste método, através de seu sócio fundador e responsável técnico, Sérgio Ragi Eis (In memorial)”, destaca Irani.


Ela explica que o Centro de pesquisa nasceu na área do Osteometabolismo, tendo participado do desenvolvimento de importantes medicações para Osteoporose e doenças reumatológicas que estão no mercado, mas hoje é um centro com atuação em diferentes áreas terapêuticas como: cardiologia, endocrinologia, neurologia, reumatologia, oncologia, pneumologia, entre outras, conectando-se à importantes projetos internacionais destas áreas. “Estamos inseridos na cadeia mundial de desenvolvimento de novos medicamentos, por meio da condução de ensaios clínicos multicêntricos internacionais, com o objetivo de desenvolvermos novos medicamentos e de ampliarmos o conhecimento sobre as doenças e o avanço de seus tratamentos”, ressalta Irani.

Irani Salienta que o CEDOES tem muito a contribuir para a inovação do mercado capixaba. Até o final de 2025, serão aproximadamente 70 projetos em andamento no CEDOES, aumentando o acesso de pacientes a terapias de ponta no estado, de forma totalmente gratuita.

A CEO ainda lembra que a pesquisa clínica é fase obrigatória para garantir que novos medicamentos sejam utilizados na medicina de forma segura e eficaz. “A pesquisa clínica é o único caminho que torna possível chegar ao mercado novos medicamentos para as diferentes doenças. Nenhum medicamento chega ao mercado sem que passe pela fase de pesquisa clínica, que é a fase em que a gente avalia o medicamento em seres humanos, em um ambiente de extrema regulação e monitoramento de todos os players do processo, para garantir a segurança máxima dos voluntários das pesquisas e a qualidade dos dados obtidos, explica.



Impacto na população capixaba e desenvolvimento regional

Para muitas doenças, a melhor alternativa de tratamento pode ser por meio de um novo medicamento que esta em sua última fase de desenvolvimento (fase 3), mas que ainda não esta sendo comercializada. O acesso local precoce aos pacientes, à protocolos de pesquisa clínica com estes medicamentos, pode aumentar expectativa de vida, qualidade de vida e até mesmo cura, em muitos casos. Também democratiza o acesso aos tratamentos experimentais inovadores, que só estariam nos grandes centros. 

“Ainda conseguimos oportunizar o desenvolvimento regional de competências médicas, farmacêuticas, biomédicos, enfermeiros, pois onde a pesquisa clínica esta inserida, há um crescimento exponencial do conhecimento”, salienta Irani.

Ela explica ainda que ao integrar a comunidade global de pesquisa clínica, há consequentemente, a conquista de reconhecimento, pois Espírito Santo tem mais confiança e visibilidade científica, atraindo mais parcerias e investimentos ao Estado, contribuindo para a economia e saúde beneficiando diretamente a população local, bem como, expondo profissionais médicos e pacientes aos benefícios de participarem destes ensaios clínicos.

Exemplo recente foi o caso da medicação Mounjaro, melhor alternativa atual para o tratamento do Diabetes tipo 2 e para obesidade, que chegou ao mercado nacional em meados deste mês. O CEDOES, participou do desenvolvimento desta medicação desde 2019, oportunizando 450 pacientes à terem acesso precoce a este tratamento, bem como aos médicos investigadores do CEDOES, adquirirem experiência e conhecimento de ponta em primeira mão. Hoje com certeza, estes profissionais, são os que mais conhecem esta droga e seus efeitos dentro do ES.


“Portanto, é possível dizer que o CEDOES representa, hoje, a porta de entrada do Espírito Santo no principal circuito da inovação em saúde. Por meio de ensaios clínicos rigorosos e conectados à Big Pharma e aos padrões internacionais que regem a pesquisa clínica, a instituição fortalece o acesso da população a tratamentos de ponta, fomenta o desenvolvimento profissional regional e posiciona o estado de forma estratégica na cena nacional e global da pesquisa clínica”, conclui Irani.

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