Trump reage com fúria após relatório revelar a verdade sobre os danos causados aos locais nucleares do Irã

Trump reage com fúria após relatório revelar a verdade sobre os danos causados aos locais nucleares do Irã

No cenário tenso das relações internacionais, uma operação militar chamada “Martelo da Meia-Noite” capturou a atenção do mundo. Ordenada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a ação aérea visou três instalações nucleares no Irã: Fordo (ou Fordow), Natanz e Isfahan. Mais de 100 aeronaves participaram desta missão altamente secreta, incluindo os avançados bombardeiros furtivos B-2 Spirit, símbolos do poderio aéreo americano.

Trump rapidamente declarou a operação um “grande sucesso”. No entanto, relatos independentes e análises de especialistas começaram a pintar um quadro diferente. A dúvida principal: o ataque realmente atingiu seu objetivo central de destruir o programa nuclear iraniano ou o Irã teve tempo de reagir?

As entradas dos túneis do local nuclear de Isfahan foram danificadas no ataque

As entradas dos túneis do local nuclear de Isfahan foram danificadas no ataque

Especialistas ouvidos por veículos internacionais, como o Dr. Jeffrey Lewis, diretor do Programa de Não Proliferação do Leste Asiático do Middlebury Institute, levantaram pontos críticos. Lewis questionou se o tempo decorrido entre a decisão de atacar e a execução da missão teria permitido ao Irã tomar medidas defensivas.

Ele sugeriu que os iranianos poderiam ter desligado centrífugas, equipamentos essenciais para o enriquecimento de urânio, e possivelmente removido peças ou material sensível das instalações antes das bombas caírem. Ele também lembrou que Fordo, embora simbolicamente importante, é apenas uma das várias instalações subterrâneas do Irã.

Um relatório inicial de inteligência, atribuído à Agência de Inteligência de Defesa dos EUA e citado por fontes à CNN, reforçou essas suspeitas. Este relatório indicou que o estoque de urânio enriquecido do Irã – o cerne das preocupações nucleares – não foi destruído. Mais do que isso, a avaliação sugeriu que os Estados Unidos poderiam precisar realizar novos ataques nos meses seguintes para efetivamente alcançar o objetivo declarado de paralisar o programa nuclear iraniano.

A reação de Donald Trump e da Casa Branca a esses relatórios divergentes foi rápida e contundente. O presidente, em declarações reportadas pela BBC, classificou a imprensa como “desrespeitosa”, especialmente em relação aos “grandes gênios” pilotando as aeronaves.

Ele também usou sua plataforma Truth Social para atacar veículos específicos, chamando as reportagens da CNN e do The New York Times de “FAKE NEWS” e afirmando que elas tentavam “diminuir um dos ataques militares mais bem-sucedidos da história”. Em sua postagem, Trump insistiu: “OS SÍTIOS NUCLEARES NO IRÃ ESTÃO COMPLETAMENTE DESTRUÍDOS!”.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, ecoou o tom agressivo. Respondendo diretamente à reportagem da CNN, Leavitt declarou que a avaliação citada estava “completamente errada” e era classificado como “ultrassecreto”. Ela acusou um “perdedor anônimo de baixo escalão na comunidade de inteligência” de vazar a informação, caracterizando o vazamento como uma tentativa clara de “diminuir o presidente Trump” e desacreditar os pilotos.

Para reforçar a narrativa de sucesso absoluto, ela afirmou: “Todo mundo sabe o que acontece quando você lança catorze bombas de 13.600 kg perfeitamente sobre seus alvos: obliteração total”.

O episódio do “Martelo da Meia-Noite” permanece envolto em narrativas conflitantes. Enquanto a administração Trump celebrou uma vitória militar decisiva, especialistas independentes e relatórios de inteligência vazados apontam para a possibilidade de que o Irã pode ter mitigado significativamente os danos, protegendo partes cruciais de seu programa nuclear.

A disparidade entre as versões oficiais e as análises externas transformou o ataque aéreo não apenas em um evento militar, mas em um intenso debate sobre eficácia, inteligência e a dificuldade de verificar resultados em operações de alto risco contra alvos fortemente protegidos. A sombra da dúvida sobre o verdadeiro impacto nas instalações de Fordo, Natanz e Isfahan continua.

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