Detalhe assustador visto em mapa ao vivo de aviões no céu deixa pessoas desconfortáveis

Detalhe assustador visto em mapa ao vivo de aviões no céu deixa pessoas desconfortáveis

Imagine poder espiar, em tempo real, todos os aviões comerciais cruzando os céus do nosso planeta. É exatamente essa a magia oferecida pelo Flight Radar, um serviço online que rastreia a posição das aeronaves a cada instante, revelando a incrível rede de voos que conecta o mundo. Recentemente, porém, uma imagem compartilhada por eles nas redes sociais causou mais do que admiração – causou um verdadeiro frisson e um arrepio na espinha de muitos.

A equipe do Flight Radar costuma postar capturas desses mapas globais, especialmente quando os incontáveis pontos luminosos, cada um representando um avião em voo, formam acidentalmente algum padrão ou silhueta reconhecível. Foi o que aconteceu algumas horas atrás.

A imagem divulgada mostrava a habitual tapeçaria brilhante de rotas aéreas, mas com quatro enormes e escuras áreas vazias que, juntas, compunham uma figura perturbadora.

Dois grandes vazios lado a lado chamavam a atenção: um sobre a Europa Oriental e outro sobre o Leste Asiático. Logo abaixo deles, um terceiro vazio destacava-se no Oriente Médio. E completando a cena, uma quarta e extensa área escura dominava a região central do continente africano.

Vários usuários das redes sociais notaram uma imagem assustadora (Flight Radar 24)

Vários usuários das redes sociais notaram uma imagem assustadora (Flight Radar 24)

Bastou um olhar mais atento para que centenas de usuários percebessem a inquietante semelhança. Os dois vazios no topo lembravam olhos ocos. O vazio abaixo, no Oriente Médio, parecia um nariz pronunciado. E a vasta ausência na África? Claramente lembrava uma boca aberta, ou talvez o contorno de uma mandíbula.

A reação nas redes foi imediata e unânime. “Mais alguém vê a cara de caveira?”, questionou um usuário. Outro respondeu apenas com três emojis de caveira e ossos cruzados. “Parece uma caveira”, afirmou um terceiro. E alguém até brincou: “Igual à abóbora do meu filho depois do Dia das Bruxas!”. A imagem, de fato, tinha uma qualidade fantasmagórica, quase como um “Jack O’Lantern” celestial projetado sobre o mapa-múndi.

Mas o que explica essas enormes manchas escuras em um mapa que deveria mostrar uma movimentação intensa? Por que alguns pedaços do céu parecem tão desertos? A resposta está longe de ser mágica ou sobrenatural; está firmemente ancorada na realidade geopolítica e geográfica do nosso planeta.

Vamos começar pelo “olho” esquerdo da caveira, aquele sobre a Europa Oriental. Esse vazio gritante corresponde principalmente ao espaço aéreo da Ucrânia. Desde a invasão russa em 2022, o país fechou completamente seu espaço aéreo para voos civis por razões de segurança absoluta.

O perigo não é novo na região. O trágico abate do voo MH17 da Malaysia Airlines em 2014, sobre o leste da Ucrânia durante conflitos, já havia feito muitas companhias aéreas evitarem rotar pela área anos antes da invasão em grande escala. Hoje, sobrevoar a Ucrânia é simplesmente impensável.

Os espaços deixaram pessoas online dizendo que parecia um crânio sinistro (Flight Radar 24/Tyla)

Os espaços deixaram pessoas online dizendo que parecia um crânio sinistro (Flight Radar 24/Tyla)

Descemos então para o “nariz” da caveira, sobre o Oriente Médio. A ausência de aviões ali também é uma resposta direta ao conflito. A guerra em Gaza e a instabilidade geral na região, intensificada por eventos como os recentes lançamentos de mísseis envolvendo Israel e Irã, fizeram com que inúmeras companhias aéreas optassem por desviar suas rotas. Voar sobre zonas de conflito ativo representa um risco inaceitável para a aviação civil.

O “olho” direito da caveira, sobre o Leste Asiático, tem uma explicação completamente diferente, porém igualmente fascinante. Esse vazio coincide com o Planalto do Tibete, uma região autônoma da China. Diferentemente dos outros, aqui o problema não é a guerra, mas sim a geografia extrema e as regras de segurança da aviação. O Tibete é conhecido como o “Teto do Mundo” por uma boa razão: boa parte do seu território está a mais de 4.000 metros acima do nível do mar, com algumas áreas ultrapassando os 5.000 metros.

E é essa altitude impressionante que cria um desafio único para os aviões. Todos os aviões comerciais voam em altitudes de cruzeiro entre 10.000 e 12.000 metros, onde o ar é rarefeito. Por isso, eles carregam sistemas de oxigênio.

Em uma emergência rara, como uma despressurização da cabine, os pilotos precisam descer rapidamente para uma altitude segura, geralmente abaixo de 3.000 metros, onde o ar tem oxigênio suficiente para os passageiros respirar sem máscaras por tempo prolongado.

Aqui está o cerne da questão sobrevoar o Tibete: se ocorrer uma despressurização enquanto um avião cruza essa região, os pilotos enfrentariam um dilema mortal. O solo já está tão alto – frequentemente acima dos 4.000 metros, e em muitos pontos acima de 5.000 metros – que seria fisicamente impossível descer até uma altitude verdadeiramente segura (abaixo dos 3.000 metros) sem colidir com as montanhas.

Simplesmente não há espaço suficiente entre o avião e o solo para realizar essa manobra crítica de segurança. Por isso, muitas rotas preferem contornar completamente essa área de terreno extremamente elevado, criando o vazio que forma o “olho” oriental da caveira.

Finalmente, chegamos à “boca” da caveira, aquela vasta extensão escura no centro da África. Aqui, novamente, a instabilidade política e os conflitos armados são os principais culpados. Regiões como a Líbia e o Sudão, mergulhadas em guerras civis prolongadas, são evitadas como rotas de voo. O motivo vai além do risco de sobrevoar áreas de conflito.

Existe também o perigo potencial de um avião precisar fazer um pouso de emergência em meio a uma zona de violência intensa. Por precaução, extensas áreas que incluem o norte do Mali, o norte do Níger e o Chade também são frequentemente evitadas pelas companhias aéreas, resultando nessa enorme mancha escura no mapa de rastreamento.

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