26ª Parada LGBTQIAPN+: veja como foi o evento em Brasília


26ª edição do evento aconteceu neste domingo (6) na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional. Milhares de pessoas marcaram presença na 26ª edição da Parada LGBTQIAPN+ de Brasília
Reprodução/TV Globo
Com o tema “Jovem, LGBT, Periferia, Orgulho”, a 26ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ 🌈 levou milhares de pessoas para a Esplanada dos Ministérios neste domingo (6).
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O evento contou com trios elétricos e apresentações de artistas locais e também nomes reconhecidos nacionalmente, como Mc Carol e Naninha.
O evento teve início às 14h e, com muita música e cores, celebrou a diversidade e as conquistas da comunidade.
Milhares de pessoas na Parada LGBTQIAPN+ em Brasília
Reprodução/TV Globo
26ª edição da Parada LGBTQIAPN+
Reprodução/TV Globo
A edição deste ano teve ainda a participação da Grag Queen, apresentadora de um reality show voltado para o público LGBTQIA+.
Em entrevista à TV Globo, Greg Queen contou sobre a importância do evento e o que ele representa para toda a comunidade, que faz questão de comparecer.
“A gente vem para as ruas simplesmente para celebrar nossa existência, para estar bonita, com glitter, de cílio […] É tão importante esse movimento de estar todo mundo celebrando nossas existência, mostrando o quanto a gente é forte e mostrando a nossa união”, disse a apresentadora.
Apresentadora Greg Queen
Yasmim Perna/TV Globo
Movimento cobra ações
Mas mais do que celebrações, a 26ª edição da Parada também foi palco para demandas da comunidade, como o combate à violência, a luta por políticas públicas inclusivas e o acesso a direitos básicos.
Em meio à mobilização social promovida pela parada, organizações do movimento LGBTQIAPN+ cobram ações concretas do Governo do Distrito Federal (GDF).
O Estruturação, coletivo de Brasília, pede a criação imediata do Conselho Distrital LGBTQIAPN+. O coletivo também destaca a tentativa de regulamentação da Lei Maninha (Lei nº 2.615/2000), que prevê sanções por LGBTfobia, mas está há mais de 20 anos sem aplicação prática.
Segundo o presidente do grupo, Michel Platini, não há diálogo real com o governo local. Ele afirma que a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) rompeu as discussões com a sociedade civil e promove uma política de fachada.
Procuradas pelo g1, a Sejus e a Coordenação de Políticas de Proteção e Promoção de Direitos e Cidadania LGBT não se manifestaram até a última atualização desta reportagem.
“A Coordenação LGBT+ da SEJUS não dialoga, não articula, não constrói políticas públicas com o movimento. É uma instância esvaziada de legitimidade, que ignora a realidade e as urgências da nossa população”, ressalta o coletivo
Outra medida é a criação do comitê gestor para elaborar a política distrital de enfrentamento à LGBTfobia.
“Ocupamos espaços e as ruas para mostrar a força da comunidade LGBT do DF e o quanto temos a celebrar e ainda a conquistar até a cidadania plena”, ressalta a associação.
26ª edição da Parada LGBTQIAPN+ em Brasília reuniu milhares de pessoas na Esplanada dos Ministérios
Yasmim Perna/TV Globo
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