Desde a entrada em vigor da Lei nº 14.790/2023, o mercado de apostas online no Brasil passou por transformações significativas. Entre as principais mudanças, destaca-se a proibição dos chamados bônus de cadastro — ou bônus de boas-vindas — que até então eram amplamente usados pelas plataformas para atrair novos apostadores. A legislação, endossada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), considerou essa prática potencialmente prejudicial ao jogo responsável, por estimular comportamentos impulsivos e comprometer a segurança financeira do jogador.
Na prática, a lei impede que operadores concedam qualquer tipo de vantagem inicial no ato do registro, incluindo créditos automáticos, bônus grátis ou incentivos velados. O objetivo central é devolver ao apostador o controle total sobre seus recursos, evitando a falsa sensação de ganhos fáceis e promovendo apostas feitas exclusivamente com valores reais.
Uma plataforma com bônus de cadastro operando dentro da lei utiliza estratégias promocionais remodeladas para se adequar às regras e manter a atratividade. Entre os destaques estão as freebets, apostas sem risco, que permitem ao jogador receber outra chance caso perca a primeira aposta, e os giros grátis para jogos de cassino, que continuam populares. O cashback, modalidade que devolve parte do valor apostado ao saldo do usuário, também ganhou força e se tornou uma opção frequente entre os operadores.
Essas ações promocionais, por não configurarem créditos antecipados, seguem dentro dos limites legais e atendem ao princípio de jogo responsável, sem colocar em risco a sustentabilidade financeira do público apostador.
Dados de pesquisas de mercado revelam que mais de 62% dos apostadores brasileiros ainda consideram as promoções um fator determinante para escolher onde apostar. Por isso, as casas de apostas têm investido em programas de fidelidade, recompensas periódicas e promoções temáticas para manter o interesse do usuário, sempre com atenção às restrições impostas pela legislação.
Entre os critérios mais valorizados pelo público, destacam-se a variedade das promoções, a facilidade de resgate, regras claras e a ausência de exigências abusivas de rollover. Além disso, aspectos como liberdade de saque, cobertura de diferentes esportes, variedade de mercados de apostas e a segurança geral da plataforma seguem sendo fundamentais para quem busca uma experiência responsável e transparente.
Embora a expressão “bônus de cadastro” ainda seja muito buscada pelos brasileiros, ela já não reflete a prática permitida pela regulamentação atual das plataformas de jogos. Mesmo assim, alternativas legais e confiáveis continuam disponíveis, como freebets, cashback, giros grátis e programas de fidelidade. Essas promoções mantêm o entretenimento e a emoção do jogo, mas dentro de um cenário que prioriza a proteção ao consumidor e a sustentabilidade do mercado.
Uma plataforma com bônus de cadastro, nos moldes proibidos pela legislação brasileira, configura hoje uma prática ilegal e prejudicial ao apostador. Estima-se que 61% da população esteja apostando em plataformas não regulamentadas, o que agrava problemas como a ausência de garantias para saques, comportamentos de risco incentivados por promoções agressivas e, ainda, a possibilidade de operações voltadas à lavagem de dinheiro. Com isso, não apenas o jogador sai prejudicado, mas toda a sociedade é impactada pelas consequências desse mercado clandestino.
O post Proibição dos bônus de cadastro trazem novas alternativas para os apostadores apareceu primeiro em BC Notícias.
