Para 74% das empresas, baixo investimento em segurança preventiva amplia risco de ataques

No universo das empresas que operam em nuvem, a confiança na segurança e continuidade das operações é essencial. Contudo, uma realidade preocupa: 74% acreditam que sua organização teria mais sucesso na defesa contra ataques virtuais se dedicasse mais recursos e investimentos à segurança cibernética preventiva.

É o que revela a pesquisa internacional encomendada pela Tenable, multinacional da área de cibersegurança, e conduzida pela Forrester Consulting. O estudo conversou com 825 líderes de segurança e TI de empresas espalhadas pelo mundo, inclusive no Brasil. Os indicativos detectaram que a escassez de ações em gerenciamento preventivo e a falta de atenção às soluções expõem empresas a riscos.

Dados alarmantes por indicarem que muitas empresas não têm garantias concretas de que suas operações seriam restauradas em caso de falhas. Somando-se ao fato de que alguns serviços de computação em nuvem nunca testaram plenamente seus sistemas de recuperação de desastres (DR). A execução de testes de DR é fundamental para avaliar a eficácia de soluções contra desastres físicos e virtuais, com rápida resposta em cenários adversos.

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Nadando contra essa maré, a Galena Farmacêutica, de Campinas–SP, tornou-se um exemplo de compromisso com a segurança ao realizar um teste completo de DR em dezembro de 2024, em pleno horário comercial. A empresa, cliente da 2CLOUD desde 2023, testou seu plano de recuperação de desastres utilizando tecnologias avançadas, como o 2CLOUD Continuus e o Elastic Disaster Recovery Service (AWS DRS).

Luciano Wolf, Gerente de Tecnologia da 2CLOUD, explica que a testagem visa validar a solução de DR utilizada: “O Continuus é como o seguro de um carro, o teste possibilita verificar se o seguro atende a todas as necessidades no prazo estipulado, em caso de emergência. Analisamos a capacidade de restaurar o ambiente operacional de maneira ágil e eficiente, assegurando a resiliência da infraestrutura diante de possíveis imprevistos”.

Esta simulação coloca a Galena entre as poucas empresas brasileiras que realizam testes completos de DR. Já que o processo é vital para garantir que dados e operações estejam seguros frente a imprevistos, como falhas graves ou ataques cibernéticos.

Durante o teste da Galena, foram avaliados parâmetros críticos, como o Tempo de Recuperação (RTO), Ponto de Recuperação (RPO) e Ponto de Restauração. A avaliação consiste em simular uma situação que impacte a disponibilidade dos sistemas vitais das organizações, como ataques cibernéticos, desastres naturais ou erro humano (intencional ou não).

A 2CLOUD, responsável pela execução, destacou os benefícios de validar periodicamente os sistemas de recuperação. “Esse processo não apenas confirma a integridade dos dados e sistemas restaurados, mas também oferece insights valiosos para melhorar a resposta a desastres no futuro”, afirma Wolf.

Ao final, tudo é documentado e recomendações são implementadas, para auxiliar o cliente quando ocorrer um desastre de verdade. “A rotatividade na TI das empresas é cada vez mais alta, o mais preocupante é que quem fez o teste de desastre, normalmente não está mais na empresa, logo a documentação é imprescindível”, pontua Bruno Hoffmann, CTO da 2CLOUD.

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