Homem que decapitou o pai e mostrou a cabeça decepada online é condenado após explicar por que fez isso

Homem que decapitou o pai e mostrou a cabeça decepada online é condenado após explicar por que fez isso

Em janeiro de 2024, a tranquilidade de uma casa em Levittown, Pensilvânia, foi destruída por um ato de violência inimaginável. Justin D. Mohn, então com 33 anos e vivendo na casa dos pais, assassinou seu próprio pai, Michael F. Mohn. O crime ganhou dimensões ainda mais perturbadoras pelo que aconteceu em seguida.

Michael Mohn, um engenheiro aposentado que trabalhou para o Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos no distrito da Filadélfia, foi morto a tiros dentro da residência da família. Após o homicídio, Justin Mohn cometeu um ato de extrema violência: decapitou o pai. Mas a brutalidade não parou por aí.

O passo seguinte do filho foi entrar no mundo digital de maneira chocante. Ele gravou um vídeo de 14 minutos e o publicou no YouTube. Nas imagens, Justin Mohn aparece segurando a cabeça decepada do pai. O vídeo tinha um título alarmante: “Milícia de Mohn – Chamado às Armas para Patriotas Americanos”. Nele, o assassino fazia uma série de exigências, incluindo a renúncia de funcionários federais e o cancelamento da dívida pública.

O caso, obviamente, chegou rapidamente às autoridades. O julgamento ocorreu no Condado de Bucks, Pensilvânia. Em 11 de julho de 2025, o juiz Stephen Corr anunciou a sentença. Justin Mohn foi condenado à prisão perpétua sem qualquer possibilidade de liberdade condicional. A sentença perpétua foi aplicada pelos crimes de assassinato em primeiro e segundo graus.

Além disso, o juiz impôs uma sentença adicional máxima de 40 anos de prisão por outros dez crimes. Essas acusações incluíam o ato de decapitação e terrorismo, este último relacionado à postagem do vídeo perturbador na internet. Durante a leitura da sentença, o juiz destacou o sofrimento imposto por Justin Mohn à sua mãe e a toda a família, que sempre lhe deram amor e apoio incondicional. As palavras do juiz foram diretas: “O que você fez com sua mãe é indescritível”.

Mohn disse que queria enviar uma mensagem ao governo (Promotoria do Condado de Bucks)

Mohn disse que queria enviar uma mensagem ao governo (Promotoria do Condado de Bucks)

Mas o que teria motivado um filho a cometer tal atrocidade contra o próprio pai? Durante o processo, Justin Mohn apresentou uma explicação ligada à política. Ele afirmou que seu pai, Michael, havia expressado preocupação com o fato de Justin estar “se tornando o próximo Donald Trump”. Justin descreveu seus pais como politicamente de esquerda e alegou que seu pai tentava impedi-lo de se tornar uma liderança política, posição com a qual ele discordava radicalmente.

Na tentativa de justificar o assassinato, Justin Mohn apresentou uma versão ainda mais inusitada dos fatos. Ele negou ter planejado matar o pai inicialmente. Disse que tentou fazer uma “prisão cidadã” contra o pai por “traição”, mas que o plano deu errado porque Michael resistiu. “Infelizmente, ele resistiu”, declarou Justin no tribunal. Ele alegou ainda que o confronto físico começou quando Michael tentou tirar sua arma, uma pistola de 9 milímetros.

Justin Mohn detalhou o momento do crime. Ele contou que disparou contra o pai a partir do banheiro da casa em Levittown. “Eu, infelizmente, tive que usar força letal”, disse ele na Corte do Condado de Bucks. A defesa apresentou essas alegações, mas o júri e o juiz consideraram as evidências e os fatos do crime como suficientes para as condenações máximas.

O vídeo postado no YouTube, em particular, serviu como prova crucial do estado mental do acusado e da premeditação por trás dos atos terríveis cometidos naquela noite de janeiro. A história permanece como um exemplo extremo de como conflitos familiares e ideológicos podem tomar um rumo trágico.

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