CEO do ChatGPT faz revelação sombria sobre o que acontece quando você faz buscas usando IA

CEO do ChatGPT faz revelação sombria sobre o que acontece quando você faz buscas usando IA

É comum: ao pedir algo para um assistente virtual ou chatbot, muita gente automaticamente inclui um “por favor” ou um “obrigado”. Parece gentil, até educado, certo? Mas você já parou para pensar que essa palavrinha a mais, aparentemente inofensiva, tem um custo real – e alto? O próprio Sam Altman, CEO da OpenAI, empresa por trás de ferramentas como o ChatGPT, comentou sobre esse hábito curioso.

Em uma postagem no X (antigo Twitter), Altman respondeu a uma pergunta sobre quanto a OpenAI teria perdido em custos de eletricidade só com os usuários adicionando “por favor” e “obrigado” aos seus comandos. A resposta foi surpreendente: ele estimou que são dezenas de milhões de dólares. Mas, num tom quase filosófico, Altman completou: “Bem gastos. Você nunca sabe”.

Por que tanta gente faz isso? Uma pesquisa do Tech Radar com usuários americanos revelou que cerca de dois terços admitem ser educados com os chatbots. Desses, 55% disseram que é simplesmente porque “é a coisa certa a fazer”. Os outros 12%, no entanto, têm um motivo mais… cinematográfico: o medo de uma futura revolta das máquinas, estilo “Exterminador do Futuro”. A ideia? Se um dia os robôs dominarem o mundo, talvez se lembrem de quem foi gentil e poupem essas pessoas. Não é à toa que o termo “robôpocalipse” circula nas redes!

Do outro lado do debate, especialistas como Kurtis Beavers, gerente de design da Microsoft, defendem a prática por outro motivo. Ele argumenta que usar linguagem respeitosa com a IA ajuda a gerar respostas mais respeitosas e colaborativas. Em outras palavras, ser educado com o bot pode influenciar o tom da resposta que você recebe de volta. É como estabelecer uma dinâmica de conversa mais positiva desde o início.

Mas vamos aos números frios: qual é o impacto real dessa cortesia digital? Cada palavra adicional que você digita em um prompt para uma IA complexa exige um pouquinho mais de poder de processamento. Parece insignificante? Multiplique isso por milhões de usuários fazendo milhões de solicitações todos os dias, com termos extras como “por favor”, “obrigado”, “você poderia…”, e o consumo de energia dispara.

O jornal Washington Post ilustrou o apetite energético da IA com um exemplo claro: gerar um e-mail semanal de 100 palavras durante um ano inteiro consome cerca de 7,5 quilowatts-hora (kWh) de eletricidade. Para colocar em perspectiva, essa quantidade de energia poderia alimentar nove residências médias na capital dos EUA por uma hora inteira! Atualmente, estima-se que os sistemas de IA, incluindo os chatbots, já sejam responsáveis por aproximadamente 2% de todo o consumo global de energia. E essa porcentagem só tende a crescer conforme a tecnologia se populariza.

Então, da próxima vez que você for pedir ao seu assistente virtual para definir um alarme, pesquisar uma receita ou resumir um texto, lembre-se: seu “por favor” ou “obrigado” não é apenas uma questão de educação. É também uma escolha que, multiplicada por milhões, tem um peso real nos custos das empresas de tecnologia e, mais amplamente, no consumo de energia do planeta. Ser gentil com as máquinas é um reflexo fascinante do comportamento humano, mas vem com uma etiqueta energética que muitos nem imaginavam.

Esse CEO do ChatGPT faz revelação sombria sobre o que acontece quando você faz buscas usando IA foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

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