
Você já ouviu falar de Edson Borges? Se não ouviu, ouça. E se já ouviu… ouça de novo, porque esse jornalista não é só um contador de causos é praticamente um patrimônio oral de Feira de Santana com DNA de Salvador e um pé em Alagoinhas.
Com 40 anos de carreira, o jornalista e radialista carrega inúmeras histórias que revelam os bastidores da imprensa, as transformações da cidade e a essência de ser jornalista. Neste episódio, você vai ouvir relatos marcantes, críticas sinceras sobre o jornalismo atual, experiências de um repórter policial que viu de tudo, e ainda vai conhecer um pouco do projeto cultural que ele está conduzindo para preservar a história do Casarão Fróes da Mota.
Edson Borges começou no jornalismo sem querer querendo. Entrou no Jornal Feira Hoje como auxiliar administrativo e, quando viu, estava cobrindo pauta como quem pega no microfone e nunca mais solta. Desde então, já passou por tudo quanto é veículo: Jornal da Bahia, Panorama da Bahia, Gazeta Feirense, Jornal A Tarde, TV Subaé, Rádio Sociedade, Antares FM, Rádio Carioca (atual Rádio Povo) e ainda teve tempo de criar imprensa alternativa com os amigos.
Mas não se engane… entre uma manchete e outra, Edson sempre teve uma língua afiada, um humor que beira o deboche e uma clareza cirúrgica sobre o ofício de informar. “Jornalismo se resume em duas coisas: apurar e saber contar uma história”, dispara ele, com aquele tom de quem já viu de tudo, inclusive repórter que só lê boletim e acha que tá fazendo jornalismo investigativo.
No bate-papo com a jornalista Iasmim Santos, Edson Borges fez críticas para a superficialidade das matérias atuais e o abandono da imprensa às campanhas transformadoras para a cidade. Além de frisar a necessidade da apuração. O jornalista também relembrou sua experiência como repórter policial.
“Tem o repórter de polícia e o da polícia. Eu sou o primeiro. O segundo só copia e cola”, destacou ao falar sobre função que considera sua grande escola no jornalismo.

Edson também ajudou a fundar a assessoria de comunicação da Câmara Municipal de Feira de Santana, foi secretário de Comunicação duas vezes, secretário de Cultura e há quase três anos, começou um projeto na internet chamado Farinha no Saco, onde ele mistura causos reais, memórias de Feira e da comunicação e aquele humor que não pode faltar.
Dê o play no nosso podcast com o jornalista Edson Borges e acompanhe uma entrevista leve, repleta de curiosidades sobre os bastidores do jornalismo.
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Abaixo um documentário produzido por Edson Borges sobre apuração:

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