
Grupo é preso no Ceará suspeito de matar digital influencer
Reprodução
Dois homens foram condenados pela Justiça a 30 anos de prisão pela morte da influenciadora Kellma Ludymilla, de 20 anos, ocorrida em abril de 2022, na cidade de Choró, no interior do Ceará. O julgamento terminou na noite desta segunda-feira (14).
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Ao todo, seis pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) por envolvimento no assassinato da jovem. Neste primeiro momento, dois deles, apontados como os mandantes do crime, foram julgados. São eles:
Macksuel Barros Jucá, conhecido como “Capetinha” e
Erivânio de Lima Castro, o “Cabeça”.
Maksuel está preso desde dezembro de 2022, restando que ele cumpra 27 anos, quatro meses e 17 dias prisão.
Já Erivânio, foi capturado em agosto do mesmo ano, em uma operação que prendeu dez pessoas. Ele deverá cumprir 27 anos, um mês e três dias de prisão.
Na sentença foi reconhecido que o homicídio foi motivado por razões fúteis e praticado de forma cruel, sem chance de defesa para a vítima.
Vítima estava sendo ameaçada
Segundo a denúncia do Ministério Público, semanas antes do ocorrido, a influenciadora estaria jurada de morte por dois dos suspeitos por ter parentesco com um integrante de uma facção criminosa rival a dos indivíduos.
No dia do crime, em 16 de abril de 2022, Kellma Ludymilla estava acompanhada de um amigo quando dois indivíduos se aproximaram e efetuaram os disparos.
Conforme uma testemunha, dois suspeitos seriam os executores do assassinato, enquanto outro teria passado informações para os denunciados sobre a localidade da vítima.
Após a morte da jovem, pessoas que fizeram homenagem à vítima em redes socais foram ameaçadas pelos suspeitos, com a exigência que as postagens fossem excluídas.
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