Trump: ‘Taxei o Brasil porque eu posso’
Cresce a cada dia no governo Lula (PT) a leitura de que o tarifaço de Donald Trump tem mais a ver com os interesses das big techs do que propriamente com a situação jurídica do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Desde o início da crise, interlocutores do presidente Lula levantaram a tese do BBB para entender melhor o pano de fundo dos ataques de Trump ao país:
B de Bolsonaro.
B de Brics (sigla do bloco econômico que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
B de big techs.
Ninguém descarta que possa ser até um combo, mas a hipótese mais forte, atualmente, no Planalto, é que as big techs sejam a principal razão do tarifaço, segundo três fontes ouvidas pelo blog.
Nessa leitura, Bolsonaro é apenas um “boi de piranha”, como definiu um assessor próximo de Lula. Mas até a ênfase no assunto interessa as big techs porque permite ataques diretos ao STF que tem tratado mais do assunto pela inação do Congresso.
E a atuação de Trump interessa às big techs, pois Trump, ao anunciar a tarifa de 50%, mirou no Supremo Tribunal Federal (STF), que tem tratado da regulação das redes sociais diante da inação do Congresso.
Na carta ao governo brasileiro sobre a tarifa, Trump atacou a Corte ao chamar o processo de Bolsonaro de caça às bruxas, e chamou de censura decisões tomadas pelos magistrados em relação às redes sociais – sem especificar a qual se referia.
LEIA TAMBÉM: Por que a rua 25 de Março entrou na mira da investigação de Trump
EUA defendem energia de Itaipu para as big techs
Um assunto que também envolve big techs e tem passado desapercebido é a crise entre Brasil e Paraguai provocada pela venda do excedente de energia da hidrelétrica de Itaipu.
Como o blog revelou, a espionagem da Agência Brasileira de Informações (Abin) no Paraguai (clique aqui para entender) tinha por objetivo descobrir se os Estados Unidos estavam por trás de uma campanha de organizações não governamentais (ONGs) paraguaias pelo rompimento do acordo com o Brasil, permitindo que o país vizinho vendesse a energia para outros países e não apenas ao Brasil.
Recentemente, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, oi direto ao ponto. Disse que a Casa Branca tinha interesse em comprar a energia de Itaipu para alimentar os data centers que trabalham com inteligência artificial.
Traduzindo: as big techs.
Cresce a cada dia no governo Lula (PT) a leitura de que o tarifaço de Donald Trump tem mais a ver com os interesses das big techs do que propriamente com a situação jurídica do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Desde o início da crise, interlocutores do presidente Lula levantaram a tese do BBB para entender melhor o pano de fundo dos ataques de Trump ao país:
B de Bolsonaro.
B de Brics (sigla do bloco econômico que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
B de big techs.
Ninguém descarta que possa ser até um combo, mas a hipótese mais forte, atualmente, no Planalto, é que as big techs sejam a principal razão do tarifaço, segundo três fontes ouvidas pelo blog.
Nessa leitura, Bolsonaro é apenas um “boi de piranha”, como definiu um assessor próximo de Lula. Mas até a ênfase no assunto interessa as big techs porque permite ataques diretos ao STF que tem tratado mais do assunto pela inação do Congresso.
E a atuação de Trump interessa às big techs, pois Trump, ao anunciar a tarifa de 50%, mirou no Supremo Tribunal Federal (STF), que tem tratado da regulação das redes sociais diante da inação do Congresso.
Na carta ao governo brasileiro sobre a tarifa, Trump atacou a Corte ao chamar o processo de Bolsonaro de caça às bruxas, e chamou de censura decisões tomadas pelos magistrados em relação às redes sociais – sem especificar a qual se referia.
LEIA TAMBÉM: Por que a rua 25 de Março entrou na mira da investigação de Trump
EUA defendem energia de Itaipu para as big techs
Um assunto que também envolve big techs e tem passado desapercebido é a crise entre Brasil e Paraguai provocada pela venda do excedente de energia da hidrelétrica de Itaipu.
Como o blog revelou, a espionagem da Agência Brasileira de Informações (Abin) no Paraguai (clique aqui para entender) tinha por objetivo descobrir se os Estados Unidos estavam por trás de uma campanha de organizações não governamentais (ONGs) paraguaias pelo rompimento do acordo com o Brasil, permitindo que o país vizinho vendesse a energia para outros países e não apenas ao Brasil.
Recentemente, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, oi direto ao ponto. Disse que a Casa Branca tinha interesse em comprar a energia de Itaipu para alimentar os data centers que trabalham com inteligência artificial.
Traduzindo: as big techs.