Acusado de matar jovem em Vitória é condenado a 26 anos de prisão

martelo de juiz
Foto: Canva

Glaydson Alvarenga Soares, conhecido como “Pajé, acusado de matar Felypy Antônio Chaves, no bairro Itararé, em Vitória, em fevereiro de 2022, foi condenado a 26 anos de prisão. A condenação ocorreu após júri popular no Fórum de Vitória, nesta quarta-feira (15).

Ele foi condenado por homicídio qualificado com perigo comum e recurso que dificultou a defesa da vítima, com pena de 24 anos.

Além disso, foi condenado a mais dois anos de prisão por posse ilegal de arma de fogo e 10 dias-multa, no valor de 1/30 de um salário mínimo da época do crime.

Glaydson já estava preso preventivamente e cumprirá a pena inicialmente em regime fechado. Ele é o segundo acusado preso pelo assassinato. Em maio deste ano, Walace Luiz dos Santos foi condenado a 27 anos pelos mesmos crimes.

Além dos dois, outros três suspeitos foram denunciados pelo crime: Cabo Ronniery Vieira Peruggia, Welquerson Cunha de Moraes e José Moreno Valle da Silva.

Segundo o Ministério Público do Espírito Santo (MPES), com exceção de Welquerson, todos os outros acusados estão presos preventivamente.

Relembre o caso

Câmeras de videomonitoramento flagraram o crime

O crime ocorreu no dia 21 de fevereiro de 2022, em um campo de futebol do bairro Itararé. Felypy, conhecido como “Cambalaxo”, foi assassinado com, pelo menos, 15 disparos ao lado da arquibancada.

Os anexos do documento mostram que, no dia da morte de Felypy, câmeras de segurança da Prefeitura de Vitória flagraram quatro pessoas em um carro, modelo Honda Civic, e outras duas em uma moto. O garupa da motocicleta usava um colete à prova de balas da Polícia Militar.

Logo depois, os ocupantes da moto foram identificados como Walace, na direção, e Glaydson, na garupa. No carro estavam os demais suspeitos.

Segundo a denúncia, a placa do carro usado no dia do crime era fria. O dono do veículo foi procurado pelos investigadores e informou que vendeu o automóvel, em setembro de 2020, para o policial Ronniery.

Piloto da moto bloqueou rua no dia do assassinato

Com base nas investigações, o Gaeco chegou à conclusão de que o piloto da moto bloqueou a rua no dia do crime. Ele estaria acompanhado de Glaydson, apontado pelo Gaeco como o possível carona no momento do homicídio de Felipe.

Ainda segundo o MPES, Glaydson também era responsável pelo perfil nas redes sociais do suposto grupo de extermínio. Após análises das provas, o Gaeco chegou à conclusão de que os cinco homens são os executores do assassinato de Felypy.

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