A OpenAI acaba de lançar uma nova versão do seu agente do ChatGPT que marca um avanço significativo na forma como assistentes de inteligência artificial operam: agora, o modelo é capaz de investigar, planejar e executar ações de forma integrada, transformando a experiência do usuário em algo muito mais dinâmico e eficiente.
Diferentemente das versões anteriores, que se limitavam a responder perguntas ou realizar tarefas isoladas com base em instruções diretas, o novo agente funciona como um sistema autônomo de raciocínio e operação. Ele combina recursos de busca, análise e tomada de decisão com execução automatizada em ferramentas conectadas — como navegadores, editores de código, sistemas de e-mail, agendas e planilhas, por exemplo.
Na prática, isso significa que o ChatGPT pode, por conta própria, identificar um problema, buscar informações atualizadas, traçar um plano de ação e executá-lo em ferramentas integradas. Um exemplo seria automatizar o planejamento de uma viagem: o agente busca passagens e hospedagens, compara preços, organiza os dados em uma planilha e envia e-mails de confirmação — tudo com mínima intervenção do usuário.
Esse novo recurso é resultado de avanços nos chamados “agentes autônomos de IA”, uma tendência que vem ganhando força no setor de tecnologia. A OpenAI integra essa funcionalidade como parte das capacidades do GPT-4o (versão mais avançada do modelo), inicialmente para usuários da versão Pro do ChatGPT.
Segundo a OpenAI, o agente ainda está em fase de testes controlados, mas promete transformar a forma como pessoas e empresas usam a inteligência artificial para resolver tarefas complexas que exigem raciocínio contínuo, múltiplas etapas e interações com diferentes fontes e plataformas.
Além de tornar o ChatGPT mais proativo, a nova versão também traz melhorias de segurança e controle, com monitoramento constante para evitar ações indevidas ou não autorizadas, garantindo que o uso da ferramenta continue dentro dos padrões éticos e legais.
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