“Homem saudável” é diagnosticado com câncer após notar comportamento estranho de seu cachorro ao seu redor

"Homem saudável" é diagnosticado com câncer após notar comportamento estranho de seu cachorro ao seu redor

Um homem saudável, sem qualquer histórico familiar de câncer e sem sentir dores, recebeu um diagnóstico que mudou sua vida. O aviso inicial não veio de um exame de rotina ou de um sintoma físico, mas sim do comportamento insistente do seu pequeno cachorro. O animal começou a demonstrar uma preocupação incomum com o lado esquerdo do peito do dono.

Durante várias semanas, o cão não parava de cheirar aquela área específica. Depois, passou a dar leves patadas. Com o tempo, a insistência aumentou: o peludo começou a pular exatamente naquele ponto do peito. A atitude persistente e fora do normal chamou a atenção do homem. Ele, que não sentia nenhum desconforto, resolveu apalpar o local por causa da atitude do cão. Foi então que descobriu um caroço.

A visita ao médico confirmou o que o focinho atento do cachorro parecia já saber: tratava-se de um câncer em estágio 1. O diagnóstico precoce, impulsionado pelo alerta do animal, foi crucial. O homem relatou sua experiência, destacando que, sem a insistência do seu companheiro de quatro patas, ele jamais teria motivo para investigar a área.

Mas como um cachorro consegue perceber algo que nem mesmo exames médicos de rotina podem identificar antes do surgimento de sintomas? A resposta está no extraordinário poder do olfato canino. O nariz de um cão é uma ferramenta de detecção incrivelmente sofisticada. Os cães possuem centenas de milhões de receptores olfativos, enquanto nós, humanos, temos apenas cerca de 5 milhões. Isso faz com que o sentido de cheiro deles seja entre 10 mil e 100 mil vezes mais apurado que o nosso.

Pesquisas científicas comprovam que doenças como o câncer podem provocar alterações bioquímicas no corpo humano. Essas alterações geram a liberação de compostos orgânicos voláteis específicos – minúsculas moléculas que se desprendem do nosso corpo através da respiração, do suor ou de fluidos. O olfato apuradíssimo dos cães é capaz de captar essas moléculas, que funcionam como um “cheiro” da doença, imperceptível para nós.

A detecção de câncer de pele, como o melanoma, por cães já foi formalmente estudada e documentada. A proximidade física entre o focinho do animal e a lesão cutânea facilita essa identificação.

No entanto, relatos e pesquisas em andamento sugerem que os cães também podem detectar odores associados a outros tipos de câncer, incluindo tumores internos, como o caso do homem com o tumor no peito. A hipótese é que os compostos voláteis são liberados na respiração ou no suor e captados pelo focinho sensível do animal.

Esta não é a única habilidade médica surpreendente dos cães. Animais treinados já são usados com sucesso para alertar donos com diabetes sobre quedas perigosas nos níveis de açúcar no sangue (hipoglicemia), muito antes de a pessoa sentir os sintomas.

Eles sentem alterações químicas no hálito ou no suor. Da mesma forma, alguns cães podem prever crises epilépticas em seus tutores, possivelmente detectando mudanças sutis no odor corporal ou em microcomportamentos que antecedem a convulsão.

O caso do homem e seu cão vigilante reforça um conselho valioso dos especialistas: observe atentamente o comportamento do seu animal de estimação. Se o seu cachorro, sem motivo aparente, começar a cheirar, lamber, tocar ou demonstrar uma preocupação intensa e repetida com uma área específica do seu corpo, não ignore. Aquele focinho úmido e cheio de curiosidade pode estar captando algo que os sentidos humanos não conseguem perceber. Leve a sério essa mudança comportamental e procure orientação médica. O instinto aguçado do seu melhor amigo pode ser um sinal vital.

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