Mulher de 30 anos é diagnosticada com tumor cerebral após relatar sintoma comum ao médico

Mulher de 30 anos é diagnosticada com tumor cerebral após relatar sintoma comum ao médico

Paige Footne, uma paramédica e artista circense australiana de 30 anos, vive em um mundo de adrenalina e desafios. Seu cotidiano envolve performances arriscadas e treinos intensos para festivais importantes, como o de Edimburgo, na Escócia. A vida no circo exige dedicação total, especialmente para alguém que, na comunidade circense, já é vista com certa experiência devido à idade. Paige se dedicava de corpo e alma para se destacar.

Contudo, nos últimos quatro anos, ela convivia com um companheiro incômodo: um zumbido persistente apenas no ouvido esquerdo. Não era um simples apito, mas sim um som pulsante, como um “whoosh” ritmado. Apesar da rotina agitada, Paige decidiu prestar atenção nesse sinal do corpo. Ela sabia que um zumbido unilateral e pulsátil poderia ser um alerta médico importante.

Seguindo essa preocupação, ela conversou com seu clínico geral, que a encaminhou para um especialista em ouvido, nariz e garganta (otorrinolaringologista).

Os exames iniciais detectaram danos nos nervos do lado esquerdo. A hipótese inicial dos médicos foi de que o zumbido poderia estar relacionado a uma pequena lesão na cabeça sofrida durante os treinos circenses. Para investigação mais profunda, Paige agendou uma ressonância magnética, realizada em 6 de junho.

Paige está se recuperando de um tumor cerebral (@paigefootner Instagram)

Paige está se recuperando de um tumor cerebral (@paigefootner Instagram)

O resultado do exame trouxe uma revelação chocante e completamente inesperada. A ressonância mostrou um tumor cerebral de quatro centímetros, localizado no lobo frontal direito posterior. O aspecto mais surpreendente foi que esse tumor não tinha nenhuma ligação com o zumbido que motivou a investigação. Os neurocirurgiões foram claros: a localização do tumor não causava o sintoma no ouvido. Sua descoberta foi puramente casual, um achado incidental.

A coincidência foi crucial. Por não estar causando sintomas óbvios como dores de cabeça fortes, alterações visuais ou perda de função motora, o tumor poderia ter crescido silenciosamente por muito mais tempo. “De certa forma, o circo salvou minha vida”, Paige comentou posteriormente, referindo-se ao zumbido que, embora incômodo, a levou ao exame que revelou o problema maior.

O diagnóstico, porém, alterou radicalmente seus planos imediatos. Paige já havia investido pesado em sua participação no Festival de Edimburgo, marcado para 27 de junho. Com tudo pago no cartão de crédito – acumulando uma dívida de cerca de 13.000 dólares australianos – e sem seguro viagem contratado, ela se viu forçada a cancelar a tão esperada viagem e apresentação.

Em vez de se preparar para o palco, Paige precisou se preparar para uma cirurgia cerebral. O tumor, embora benigno, exigia remoção devido ao seu tamanho e localização. A intervenção cirúrgica foi realizada.

Atualmente, Paige está em recuperação, acompanhada pela equipe médica, enquanto se afasta temporariamente das cordas e trapézios para focar na sua saúde. A história dela ressalta a importância de ouvir os sinais do corpo, mesmo os que parecem desconectados, e como uma investigação médica pode revelar surpresas ocultas.

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