
A história do Saulo Chaves é muita parecida com a de muitos capixabas, que começam no interior, no caso dele, em Itapemirim, mas buscam novas oportunidades na Grande Vitória.
“Eu vim pra Grande Vitória, pra Vitória, mais especificamente, em busca de oportunidades de trabalho. E aqui eu encontrei uma cidade que me acolheu”, conta Saulo.
Na capital, ele criou o seu próprio negócio. E fez de um hobby a chance de retribuir o acolhimento recebido em Vitória. Saulo é o presidente do Motor, clube que disputa a Copa Vitória das Comunidades.
Nome inspirado em apelido
O Motor representa a comunidade da Ilha de Santa Maria, de Vitória. E a origem do nome do clube vem de um apelido que o próprio Saulo tinha quando mais novo.
“Meu apelido era Motorzinho, porque eu tinha muito preparo físico. Aí o pessoal falava que ia jogar contra o time do Motor, que era eu”, lembra.
Motor movido a amizade
O time deu certo e se destaca pelo acolhimento e pela amizade entre os jogadores. Quem entra não quer mais sair, como é o caso do Thalisson.
“Tô jogando pelo Motor já tem uns seis ou sete anos, sempre conciliando com o serviço”, conta o jogador.
Haroldo é outro que ressalta os laços criados dentro da equipe.
“O Motor foi criando novos laços em relação a outras modalidades e o futebol de campo veio pra ficar”, conta.
Líder e já classificado para as quartas de final
O Motor sonha com o primeiro título da Copa Vitória das Comunidades. O time é líder do Grupo C, com duas vitórias nas duas primeiras rodadas, e já está classificado para as quartas de final com uma rodada de antecedência.

Nesta quinta-feira (31), o Motor enfrenta o Grêmio do Forte, às 20h45, no campo do Lolão, e só precisa de um empate para confirmar a primeira colocação. Se perder, avança em segundo lugar do grupo.