Cacau e frutas tropicais podem entrar em exceção ao tarifaço dos EUA, mas carne bovina não

Apenas US$ 1,220 bilhão (R$ R$ 6,71 bilhões) dos embarques do agronegócio foram contemplados com a retirada da tarifa adicional. Foto: Wellinson Tibúrcio

O governo brasileiro avalia que, além do café, ainda há chance de cacau e manga entrarem na lista de exceções do tarifaço dos EUA.

Ambos os produtos tendem a sair das sobretaxas de forma geral e não como exclusão específica ao mercado brasileiro.

Os itens ficaram de fora da lista de exceção para produtos brasileiros. A lista teve divulgação na quarta-feira (30), quando a Casa Branca anunciou a taxa adicional de 40%, somada aos anteriores 10%. Ou seja, um total de 50% de taxação. A cobrança vale a partir de 6 de agosto.

Para a carne bovina brasileira, o cenário é mais pessimista, e a proteína corre o risco de seguir na taxação de 50%.

A lista de exceções do tarifaço dos EUA deixou fora das isenções 82% de tudo que teve exportação pelo agronegócio brasileiro aos Estados Unidos no primeiro semestre de 2025.

Além disso, o levantamento exclusivo do Estadão/Broadcast revela que apenas US$ 1,220 bilhão (R$ R$ 6,71 bilhões) dos embarques do agronegócio foram contemplados com a retirada da tarifa adicional, ficando sujeitos apenas à tarifa de 10%.

Por outro lado, o setor do café espera que ele apareça na lista de exceções, na avaliação de negociadores, exportadores e importadores consultados pelo Estadão/Broadcast. Assessores de Trump na Casa Branca sinalizaram isso a empresários americanos, apurou a reportagem.

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