Suspeito de torturar, matar e enterrar jovem em cova rasa na BA é preso em SP dois anos após crimes
Reprodução/Redes Sociais
O homem suspeito de torturar, matar e enterrar em uma cova rasa Reisiele Costa Novais, de 18 anos, no extremo sul da Bahia, foi preso no estado de São Paulo, nesta quinta-feira (7), mais de dois anos após a ação.
O caso aconteceu em janeiro de 2023, na zona rural do município de Santa Cruz Cabrália. A vítima era namorada do suspeito e já tinha sido atacada por ele anteriormente. Após a segunda ação, o homem fugiu e estava foragido.
Segundo a Polícia Civil (PC), João Gustavo Bento Sampaio, de 26 anos, foi localizado escondido em Hortolândia, no interior paulista, com um documento falso. No local, ele levava vida “aparentemente normal”, sem levantar suspeitas.
O paradeiro do homem foi desvendado após investigações. O mandado de prisão preventiva contra ele foi cumprido por policiais civis baianos e paulistas, durante a “Operação Shamar”.
O homem foi indiciado pelos crimes de sequestro e cárcere privado, feminicídio consumado e ocultação de cadáver. João Gustavo segue à disposição da Justiça. A polícia não detalhou se ele será transferido para a Bahia.
Relembre o crime
Buraco onde a jovem foi achada após ataque
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Reisiele Costa Novais foi encontrada morta no dia 20 de janeiro de 2023, em um buraco com cerca de quatro metros de profundidade.
Conforme informou a polícia na época, a jovem estava com o rosto ensanguentado, amordaçada, tinha mãos e pés amarrados e lesões de facadas.
O local foi o mesmo onde ela tinha sido jogada, 18 dias antes, após outra agressão. Ocasião em que a jovem sobreviveu, mas foi atacada novamente.
Testemunhas contaram em depoimento que os dois viviam um relacionamento conturbado e, em outros momentos, o suspeito já havia agredido Reusiele antes.
Em um desses ataques, o homem chegou a pular o muro da casa da jovem, deu socos no rosto dela e também furtou um celular da vítima.
Seis dias após a morte de Reisiele, a polícia divulgou que tinha pedido a prisão preventiva do suspeito. A medida foi determinada pela Justiça pouco depois.
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