Durante missão internacional na Ásia, o governo de Mato Grosso do Sul destacou a possibilidade de ampliar vendas de celulose solúvel, grãos e outros produtos regionais ao mercado indiano. A proposta foi apresentada pelo secretário Jaime Verruck, da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), que participou de sete reuniões com foco em novos horizontes comerciais entre os dias 6 e 8 de agosto na Índia.
Além de Verruck, a comitiva sul-mato-grossense contou com a presença do governador Eduardo Riedel, do presidente da Fiems Sérgio Longen, do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gerson Claro, e outros representantes importantes do estado.
Durante os encontros, empresas indianas como Mahindra e Tata Group demonstraram interesse em investir no estado, especialmente no setor de automotores agrícolas, além de ampliar o comércio exterior e estabelecer parcerias em agronegócio, ciência, tecnologia e educação.
“Este é um primeiro passo para ampliar mercados e aumentar a participação da economia sul-mato-grossense nas exportações, evidenciando como a integração entre ciência, tecnologia, agronegócio e inovação pode contribuir para o desenvolvimento do Estado”, afirmou Jaime Verruck.
Após a Índia, a missão segue para Japão e Singapura, onde a prioridade é a abertura dos mercados para carne bovina e suína produzida em Mato Grosso do Sul. Jaime destacou que o governador Eduardo Riedel buscará negociações diretas com o governo japonês para igualar o reconhecimento sanitário do estado ao de Santa Catarina e Paraná, essencial para a entrada dos produtos no mercado japonês.
Em 2024, a Índia foi o 10º maior destino das exportações de Mato Grosso do Sul, concentrando-se em açúcares, melaços, gorduras, óleos vegetais e celulose, com vendas que somaram US$ 81,36 milhões. Apesar da redução do açúcar no primeiro semestre de 2025, o estado ampliou embarques de óleos vegetais e celulose, fortalecendo setores estratégicos como agronegócio e bioindústria.
No mesmo período, as importações indianas para o estado chegaram a US$ 22,09 milhões, com produtos como fios têxteis, fibras sintéticas e revestimentos de piso.
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