Kodak dá atualização triste após um erro fatal transformá-la de uma empresa de fotografia de US$ 31 bilhões em falida

Kodak dá atualização triste após um erro fatal transformá-la de uma empresa de fotografia de US$ 31 bilhões em falida

A Kodak, nome que foi sinônimo de fotografia por gerações, emite um alerta grave sobre sua sobrevivência. O futuro da empresa está sob ameaça real e imediata.

Na última segunda-feira, 11 de agosto, a companhia divulgou um relatório financeiro preocupante. Nele, a Kodak admite não ter financiamento garantido nem liquidez suficiente. O objetivo? Pagar suas dívidas, que somam cerca de 500 milhões de dólares.

A declaração da empresa é direta: essas condições geram “dúvidas substanciais” sobre sua capacidade de continuar operando. É um sinal de alarme raramente emitido por corporações de tal estatura histórica.

Para tentar superar este abismo financeiro, a Kodak planeja uma medida radical. Ela pretende utilizar recursos do seu plano de pensão para funcionários aposentados. Esses recursos seriam destinados principalmente a reduzir parte da dívida.

A estratégia inclui também tentar renegociar o restante das obrigações. Isso significa alterar prazos, estender vencimentos ou buscar novos financiamentos para substituir as dívidas atuais.

Um porta-voz da Kodak tentou acalmar os ânimos. Afirmou à CNN que a empresa está “confiante” em conseguir pagar boa parte do empréstimo antes do vencimento. Também reafirmou o plano de renegociar as demais dívidas e ações preferenciais.

Porém, o otimismo oficial contrasta fortemente com o tom do relatório oficial. A situação atual lembra um déjà vu doloroso para quem acompanha a trajetória da empresa.

A Kodak não é qualquer empresa. Fundada por George Eastman em 1880, ela lançou sua primeira câmera em 1888. Por décadas, dominou o mercado global de fotografia. Em 1996, seu valor de mercado atingia a impressionante marca de 31 bilhões de dólares.

O declínio, porém, foi vertiginoso. Em 2012, a Kodak pediu falência. A razão principal é conhecida: a resistência em abraçar a revolução digital, mesmo tendo-a inventado.

Em 1975, o engenheiro Steve Sasson criou a primeira câmera digital funcional dentro dos laboratórios da Kodak. Surpreendentemente, a liderança da empresa rejeitou a inovação. Temiam que as câmeras sem filme destruíssem seu lucrativo negócio de película fotográfica.

Enquanto a Kodak ficou presa ao passado analógico, concorrentes agiram. Canon, Nikon e Fujifilm investiram pesado na tecnologia digital. Colheram os frutos dessa aposta.

A Canon registrou lucros próximos a 2 bilhões de dólares no ano passado. A Fujifilm, por sua vez, obteve lucros de 1,7 bilhão de dólares em 2024. São números que mostram a vitalidade do setor que a Kodak ajudou a criar, mas não conseguiu dominar na nova era.

Após a falência de 2012, a Kodak ressurgiu, porém em uma escala muito menor. Agora, mais de uma década depois, o fantasma do fim ronda novamente. A empresa que colocou a fotografia nas mãos das massas luta desesperadamente para evitar seu próprio apagar definitivo.

Os próximos meses serão cruciais. A capacidade da Kodak de renegociar suas dívidas e gerar liquidez determinará se este capítulo final será escrito agora ou adiado por mais algum tempo. A incerteza é a única certeza para este ícone industrial.

Esse Kodak dá atualização triste após um erro fatal transformá-la de uma empresa de fotografia de US$ 31 bilhões em falida foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

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