Alerta de fofura: ioga com cabritinhos conquista moradores do DF; veja imagens


Ioga com cabritinhos conquista moradores do DF; veja imagens
O silêncio da fazenda, tapetes de ioga e… cabritinhos. Esse é o combo que uma queijaria do Distrito Federal, especializada em produtos à base de leite de cabra, criou para o público que visita o local nos fins de semana.
A ideia surgiu em 2023, quando a instrutora de ioga Andrea Hughes se inspirou em uma prática já conhecida na Europa.
Giovanna Navarro, proprietária da Cabríssima, diz que abraçou a ideia – e que, no começo, a participação ainda era tímida. Aos poucos, a atração ficou tão conhecida que a queijaria precisou aumentar a quantidade de aulas no ano.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp.
Segundo Giovanna, parte do público ainda tem “preconceito” com o leite de cabra e com os animais em si. O contato direto com os cabritos nas aulas de ioga ajuda a desmistificar questões de higiene e cuidado animal, além de fazer bem para os praticantes da modalidade.
“As pessoas saem daqui muito leves. Porque a ioga já produz esse efeito de dar aquela meditada, aquela relaxada. E com os cabritos, mais ainda. Tem o momento depois da aula, que é um momento mágico. A gente vê a expressão do rosto das pessoas. As pessoas ficam muito alegres, muito felizes. Parece que elas estão em outro mundo.”
Aula de yoga com cabritinhos, na Cabríssima, queijaria artesanal do Distrito Federal
Reprodução/Redes Sociais
A queijaria recebe pessoas de todas as idades para suas atividades – que, além do yoga, incluem turismo guiado pela fazenda e degustação.
Para as aulas de ioga, a limitação de idade exige apenas que a criança consiga repetir os movimentos dados e esteja acompanhada por um responsável (saiba mais abaixo).
👉 Para saber sobre os outros eventos, como o tour guiado, clique aqui.
Curiosidades sobre o ioga com cabritinhos
A proprietária da queijaria, conta que a prática não oferece riscos para os cabritos, nem para quem interage com eles. Veja mais sobre o evento:
Os cabritos são amigáveis e naturalmente afetivos.
Os animais são escolhidos para a aula com cerca de 1 mês de idade, fase em que já podem interagir com segurança para eles.
Não há muitas aulas no ano, pois os cabritos crescem rápido e dependem do nascimento de novos para realizar novas turmas. Por isso, não é possível garantir uma periodicidade exata – a plataforma oficial é atualizada sempre que surgem vagas.
Na idade em que são levados para as aulas, os cabritinhos não desenvolveram bem os dentes da frente. Por isso, o hábito de conhecer o mundo pela boca, típico da espécie, não machuca. No máximo, faz cócegas nos humanos.
Por gostarem da interação, os filhotes não precisam de treinamento específico nem ficam estressados com o público.
Durante a prática, a instrutora conduz a interação com os participantes.
“As pessoas ficam muito receptivas, porque elas voltam um pouquinho ao estado natural de natureza que nós somos, e que a gente perde nessa vida corrida, na cidade, desconecta. E isso produz muita doença mental, né? Muita ansiedade, muita angústia. Com o contato com os animais, isso fica assim, é como se houvesse um marco, entendeu? E as pessoas se permitissem a viver a natureza, a ter contato com eles”, diz Aurelino de Almeida, proprietário da Cabríssima.
👉 Para saber mais sobre o evento clique aqui
Conheça a Cabríssima
Donos da Queijaria Cabríssima, que organiza yoga com cabritinhos
Letícia Sena/g1 DF
A Cabríssima foi fundada em 2022, mas começou a ser construída em 2020, durante a pandemia. O casal idealizador, Aurelino e Giovanna Almeida, sempre viveu em área rural, apesar de suas formações serem em psicologia e design de interiores.
Mesmo com outras profissões, sempre estudaram sobre animais e natureza. Hoje, o casal é responsável por todos os processos da fábrica e da fazenda, incluindo a criação de algumas receitas.
A empresa é uma queijaria artesanal que produz diversos itens com leite de cabra. Os queijos já receberam 27 prêmios nos últimos dois anos. Além deles, há um pão de queijo de cabra (a receita foi criada por Giovanna) doce de leite, ambrosia, bolo, chocolate quente e o próprio leite puro.
Uma das motivações para abrir a empresa foi a neta Letícia, que teve reação alérgica ao leite em pó quando bebê, mas melhorou ao consumir leite de cabra — assim como Giovanna, que também tem intolerância.
A proprietária explica que o leite de cabra pode ser considerado sem lactose e caseína, substâncias que causam alergias, e seus nutrientes são melhor absorvidos pelo corpo, além de fazerem bem ao intestino.
Ela também desmistifica a ideia de que o leite tem gosto forte, dizendo que isso ocorre apenas quando há má higiene ou alimentação inadequada dos animais.
Com os cuidados certos, até pessoas que antes não toleravam produtos de leite de cabra se tornaram clientes.
Yoga com cabras vira moda em fazendas nos Estados Unidos
Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.