Especialista em linguagem corporal analisa “sinal sutil” de Trump durante aperto de mão “puxado” com Putin

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O encontro entre o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, no Alasca, chamou a atenção do mundo. O motivo principal era tentar avançar na resolução do conflito na Ucrânia, um problema persistente desde que Trump assumiu o cargo em janeiro daquele ano. Sanções econômicas, ameaças de tarifas e até acordos sobre minerais pareciam não surtir efeito. A guerra continuava.

Pouco antes da reunião, a bordo do Air Force One, Trump falou com jornalistas. Questionado sobre as consequências para a Rússia se Putin se recusasse a discutir o fim da guerra, sua resposta foi direta. “Economicamente severas. Será muito severo”, afirmou.

Ele deixou claro que não estava ali por interesse pessoal, mas para salvar vidas. “Não estou fazendo isso pela minha saúde, ok, não preciso disso. Gostaria de focar no nosso país, mas estou fazendo isso para salvar muitas vidas”. Embora não detalhasse as punições, reiterou: “Não preciso dizer. Haverá consequências muito severas”.

No entanto, foi o momento inicial do encontro em Anchorage que realmente capturou os olhares e gerou frenesi online. Quando Putin caminhou em direção a Trump na passarela vermelha, o aperto de mãos entre os dois líderes foi imediatamente dissecado. Muitos espectadores, nas redes sociais, interpretaram um puxão sutil da mão por parte de Trump como uma tentativa de “jogo de poder”, uma demonstração de força antes mesmo das conversas começarem.

Mas uma especialista em linguagem corporal, Patty Ann Wood, ofereceu uma leitura muito mais matizada desse breve, porém intenso, momento. Segundo ela, a interação foi uma mistura complexa de deferência, controle e familiaridade.

Wood observou que, antes do aperto de mãos, Trump exibia um sorriso genuíno, indicando conforto e expectativa positiva. Seus ombros estavam ligeiramente mais para trás e sua postura estava notavelmente ereta, possivelmente devido a uma roupa íntima modeladora, o que reforçava uma imagem de confiança.

Quando Putin, então com 72 anos, se aproximou, Trump iniciou uma salva de palmas e deu um passo à frente para encontrá-lo. Para Wood, este gesto foi um claro sinal de respeito por parte do presidente americano.

O momento crucial, o aperto de mãos propriamente dito, trouxe uma surpresa. Wood destacou que Trump costuma preferir colocar sua mão por cima, numa posição tradicionalmente vista como dominante. Nesta ocasião, porém, ele pareceu apresentar a palma da mão voltada para cima. Esta é considerada uma posição mais fraca e subordinada na linguagem corporal. Segundo a especialista, isso sugere que Trump via Putin como a figura mais poderosa naquele contexto.

Mas a história não acabou aí. Apesar dessa aparente deferência inicial, Trump rapidamente empregou uma de suas táticas características. Ele manteve o aperto de mãos firme e puxou Putin em direção ao seu próprio corpo, um movimento interpretado por Wood como uma demonstração de poder, uma tentativa de reafirmar controle e reduzir o espaço pessoal do líder russo.

Durante o aperto, ambos mantiveram contato visual direto e sorriram, inclinando suas cabeças uma em direção à outra. Wood viu nessa proximidade física um sinal de calor e uma certa intimidade. Em seguida, Trump acrescentou outra camada ao gesto: levou sua mão livre para dar um tapinha no braço de Putin, criando um “aperto de mão duplo”. Esta ação, segundo Wood, é um sinal sutil de dominação. Ela interpretou como uma mensagem não verbal: “Eu poderia te golpear se quisesse”.

Putin respondeu em espécie, replicando o gesto do tapinha no braço. À medida que os dois líderes começaram a caminhar lado a lado, Trump finalmente voltou à sua posição preferida: colocou sua mão por cima da de Putin. Wood descreveu essa sequência como um verdadeiro “jogo de xadrez de apertos de mão”.

A especialista também chamou atenção para um momento seguinte. Enquanto caminhavam, Trump se inclinou para sussurrar algo no ouvido de Putin. Wood classificou isso como um “gesto de intimidade”, reforçando a impressão de familiaridade entre eles. Em resumo, apesar da gravidade política do encontro e das tensões internacionais, a análise de Wood sugere que a interação física entre Trump e Putin transmitiu a sensação de “dois velhos amigos se reencontrando depois de muito tempo”. A linguagem corporal revelou um intricado balé de poder, respeito e uma conexão pessoal inesperada.

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