A Marinha dos Estados Unidos deslocou o Iwo Jima Amphibious Ready Group (ARG) para o sul do Mar do Caribe em uma operação de intensificação das ações contra cartéis de drogas na América Latina.
O grupo é composto pelo navio de assalto anfíbio USS Iwo Jima (LHD-7), os navios-doca USS Fort Lauderdale (LPD-28) e USS San Antonio (LPD-17) — todos baseados em Norfolk, Virgínia —, além de milhares de fuzileiros navais da 22ª Unidade Expedicionária dos Marines (MEU), sediada em Camp Lejeune, na Carolina do Norte.
A movimentação ocorre em meio a uma nova diretriz do governo Trump para ampliar a pressão militar contra o narcotráfico na região. Além do grupo anfíbio, o Comando Sul dos EUA (SOUTHCOM) também terá sob sua alçada um submarino de ataque nuclear, aeronaves de patrulha e vigilância marítima P-8A Poseidon, diversos destróieres da classe Arleigh Burke e um cruzador da classe Ticonderoga.
Segundo analistas de defesa, a medida oferece ao presidente Donald Trump uma ampla gama de opções militares para atuar contra cartéis na América Central e do Sul, ampliando a capacidade de dissuasão e de resposta em operações conjuntas.
O envio do ARG ao Caribe reforça ainda a presença norte-americana em uma região estratégica, considerada rota vital para o tráfico internacional de drogas e palco de crescente competição geopolítica.■
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