
Polícia do DF prende empresário que agrediu companheira no elevador
A mulher de 34 anos espancada pelo companheiro em um elevador no Guará, no Distrito Federal, no início deste mês, segue internada em uma clínica psiquiátrica.
A informação foi confirmada pela mãe da vítima ao g1. Nesta sexta-feira (22), o crime completa três semanas. Segundo a mãe, a filha ainda enfrenta dificuldades emocionais após as agressões.
“Ela está muito triste e envergonhada, se sentindo culpada por algo que não tem culpa, pois ela é a vítima. Ainda está descompensada, vai levar um período para ela se restabelecer”, disse.
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Na semana passa, a Justiça do Distrito Federal tornou o empresário Cleber Lúcio Borges, de 55 anos, réu pelo crime de lesão corporal. Ele está preso preventivamente.
De acordo com o MP, a acusação pode ser modificada para incluir crimes mais graves, como tentativa de feminicídio, “a depender da chegada de novas provas”.
Relemebre o caso
Cleber Lúcio Borges, de 55 anos, agrediu a companheira dentro de elevador no Guará
reprodução
Cleber Lúcio Borges foi filmado por câmeras de segurança espancando a esposa no elevador do condomínio onde o casal mora no último dia 1º.
A vítima chama o elevador e, quando as portas se abrem, é surpreendida pelo companheiro – que já aparece dando um soco. Dentro do elevador, as agressões continuam.
A mulher leva mais socos e cai no chão. Depois, se levanta e tenta reagir, dando tapas no companheiro. Em resposta, leva mais socos e cotoveladas.
A cena dura quase quatro minutos. Quando as portas do elevador se abrem novamente, o homem sai — e a mulher, ainda caída, aperta os botões de outro andar.
Próximos passos
Com o recebimento da denúncia, a Justiça do DF vai abrir uma ação penal contra Cleber Lúcio. O processo passará pela chamada fase de instrução, com coleta de depoimentos e de novas provas.
Ao fim, dessa fase, o Ministério Público (acusação) e a defesa do empresário apresentam suas alegações finais – e o juiz José Lázaro da Silva decide se Cleber Lúcio é declarado culpado ou inocente.
Assim como o Ministério Público, a Polícia Civil do DF também aguarda documentos adicionais para concluir a investigação. Com isso, tanto o inquérito quanto a denúncia ainda podem ser alterados e reenviados à Justiça.
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