Vídeo mostra aluna caindo durante salto de paraquedas em Anápolis
A aluna Karina Sampaio Silva, de 35 anos, que sofreu um acidente durante um salto de paraquedas em Anápolis, a 55 km de Goiânia, foi extubada na quinta-feira (21), após passar quatro dias respirando com ajuda de aparelhos. Segundo Allander Durigon, instrutor e presidente do clube de paraquedismo Skydive Cerrado, ela está consciente, fala e escreve.
“Ela já acordou preocupada com o instrutor que a acompanhava. Também disse que quer se recuperar logo para terminar o curso”, disse.
Karina foi internada no Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana) no último domingo (17), após cair de paraquedas. Segundo a unidade de saúde, Karina chegou ao hospital com quadro de politrauma, sofreu traumatismo cranioencefálico grave e foi entubada no mesmo dia.
Nesta sexta-feira (22), o hospital confirmou que a jovem saiu da UTI e segue internada na enfermaria. Ainda segundo o boletim médico, Karina está estável e consciente. Após receber alta, Karina deve retornar para Brasília para ficar com a família.
Imagem mostra queda de paraquedas e resgate de aluna em Anápolis, Goiás
Reprodução/TV Anhanguera
Entenda o caso
O acidente aconteceu na tarde de domingo (17), na Vila Formosa. De acordo com o Corpo de Bombeiros, após a queda, a mulher estava inconsciente e com sangramento no nariz. No local, ela recebeu os primeiros atendimentos pela equipe de socorristas da empresa e depois foi encaminhada ao hospital.
Um vídeo feito pelos moradores mostra o avião onde estava a aluna sobrevoando, em círculos. O paraquedas dela é visto caindo girando.
Outro vídeo, divulgado pela Sky Cerrado, mostra a aluna e outras pessoas que também realizaram salto segundos antes de deixarem o avião. A paraquedista aparece sentada enquanto espera sua vez de saltar. É possível ver que ela está com o macacão e capacete (veja abaixo).
Novo vídeo mostra aluna segundos antes de acidente durante salto de paraquedas em Anápolis
Investigação
Em nota, a Polícia Civil informou que as investigações continuam e que os materiais utilizados pela aluna e pela empresa foram apreendidos para análise. A corporação informou ainda que todas as pessoas que presenciaram o acidente estão sendo ouvidas.
A Skydive Cerrado afirma que está colaborando com as investigações. Segundo a empresa, houve apreensão do paraquedas e dos rádios comunicadores usados pela vítima no momento do acidente, os quais foram encaminhados para perícia a fim de verificar as condições de uso, conservação e funcionamento.
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