Mulher revela sintomas “embaraçosos” que se arrepende de ter escondido dos médicos ao ser diagnosticada com câncer incurável

Mulher revela sintomas "embaraçosos" que se arrepende de ter escondido dos médicos ao ser diagnosticada com câncer incurável

Jenny Duncan estava a poucos dias de iniciar um novo emprego promissor como vice-diretora de uma escola. Aos 45 anos, era uma mulher saudável, ativa e cheia de planos. Foi durante umas férias em Lanzarote, no ano de 2019, que um sinal estranho e incômodo surgiu.

Ao usar o banheiro, notou a presença de sangue no papel higiênico. Seu primeiro pensamento foi um problema comum e sem gravidade, como hemorroidas. A vida era demasiado corrida para se preocupar com algo que parecia trivial.

O sangramento não parou. Ele se tornou uma presença constante, acompanhado por outros sintomas perturbadores. Jenny começou a sofrer com inchaço abdominal excessivo e flatulência após as refeições.

Sua rotina no banheiro mudou radicalmente, indo até cinco vezes ao dia, sempre com sangue visível. O cansaço a consumia, mas ela atribuía tudo ao estresse da nova função profissional que estava prestes a assumir. Ela não era do tipo que corria para o médico e decidiu, conscientemente, ignorar os sinais que seu corpo insistia em dar.

Jenny Duncan tinha 45 anos quando percebeu os primeiros sinais de câncer

Jenny Duncan tinha 45 anos quando percebeu os primeiros sinais de câncer

O Desconforto que Silencia um Diagnóstico

Além da correria, outro fator powerful a impediu de procurar ajuda: a vergonha. O assunto girava em torno de funções corporais consideradas tabu, de “cocô e bumbum”, como ela mesma admitiu. Jenny sentia-se constrangida para discutir tais sintomas com um profissional de saúde. Ela esperava, secretamente, que o problema simplesmente desaparecesse sozinho. Em vez disso, os sintomas só pioravam.

A rotina intensa servia de cortina de fumaça. Jenny chegava em casa tarde e mergulhava diretamente no trabalho. Ela não permitia que sua mente vagasse para a possibilidade de algo sério. Afinal, o que ela conhecia sobre câncer colorretal a levava a acreditar que era uma doença que afetava apenas homens mais velhos. Aos 45 anos, ela se sentia jovem e invulnerável a esse mal.

O momento decisivo chegou de forma inesperada em outubro daquele ano. Jenny, numa tentativa de monitorar o que estava acontecendo, começou a tirar fotos do vaso sanitário para acompanhar a evolução do sangramento.

Uma noite, enquanto estava deitada na cama ao lado do marido, Stuart, ele viu acidentalmente uma dessas imagens no seu telefone. A reação dele foi imediata e firme. Homem calmo e ponderado, ele ficou chocado e disse: “O que é isso? Precisamos arrumar ajuda para você”. Foi a serenidade alarmada dele que finalmente a convenceu de que não podia mais adiar.

Ela achava que era constrangedor demais para falar sobre isso

Ela achava que era constrangedor demais para falar sobre isso

A Verdade Revelada e uma Nova Realidade

A consulta médica inicial seguiu o script que Jenny inconscientemente esperava. O profissional sugeriu que ela era muito nova para ter câncer intestinal. Porém, quando ela mostrou as fotografias explícitas que havia tirado, o tom da conversa mudou drasticamente. A evidência visual foi incontestável. Ela foi encaminhada urgentemente para um especialista. No mesmo mês de outubro, veio o diagnóstico que mudaria sua vida para sempre: câncer colorretal em estágio três.

O tratamento começou quase ao mesmo tempo em que a pandemia de Covid-19 se alastrava pelo Reino Unido. Jenny enfrentou a quimioterapia em isolamento, sofrendo com erupções cutâneas e perda de cabelo sozinha. Em março de 2020, ela passou por uma cirurgia para remover o tumor. O procedimento foi um sucesso, mas a escuridão do confinamento imposto pelo vírus aprofundou seu sofrimento emocional.

Dois anos depois, em janeiro de 2022, o golpe mais duro chegou. Após exames de rotina, descobriu-se que o câncer havia se espalhado para seus nódulos linfáticos. A doença agora era considerada incurável. O mundo desabou. Jenny entrou em pânico, gritando para o marido que ia morrer. Ela se isolou por dias, recusando-se a ver anyone. Era o estágio quatro.

Agora Jenny está passando tempo com sua família

Agora Jenny está passando tempo com sua família

A Vida com uma Doença Incurável

Após um período de luto profundo pela vida que perdeu, Jenny escolheu se reerguer. Ela decidiu que viveria cada dia com propósito. Voltou ao trabalho e dedicou-se a passar tempo de qualidade com seus três filhos adultos, Joseph de 26 anos e os gêmeos Matthew e James de 24.

Como não reage bem à quimioterapia, seu tratamento atual é gerido de forma diferente. Ela faz tomografias a cada três ou seis meses para monitorar a progressão da doença. A terapia mais agressiva só será reiniciada quando sua qualidade de vida começar a se deteriorar.

Jenny vive com câncer estágio quatro. Ela socializa, trabalha e aproveita sua família. A fadiga é uma companheira constante, mas ela não deixa que isso a defina. Sua maior reflexão é um alerta para os outros. Ela lamenta profundamente não ter ido ao médico imediatamente. Questiona se, ao superar a vergonha e ter conhecimento de que a doença pode atingir pessoas na casa dos quarenta anos, seu destino teria sido outro.

Os sintomas do câncer colorretal, de acordo com clínicas especializadas, incluem uma mudança persistente nos hábitos intestinais, sangramento retal ou sangue nas fezes, desconforto abdominal contínuo como cólicas, gases ou dor, a sensação de que o intestino não esvazia completamente, fraqueza, cansaço extremo e perda de peso não intencional. Jenny Duncan é a prova viva de que esses sinais não devem ser ignorados, não importa quão embaraçosos pareçam.

Esse Mulher revela sintomas “embaraçosos” que se arrepende de ter escondido dos médicos ao ser diagnosticada com câncer incurável foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.