Cientista de Cambridge: o mundo irá acabar em 25 anos

o mundo irá acabar em 25 anos

O cientista Luke Kemp, da Universidade de Cambridge, estuda um assunto sombrio: o colapso das civilizações. Sua pesquisa no Centro para o Estudo de Risco Existencial vai além das antigas profecias e aponta para uma data alarmante. Segundo suas análises, nossa sociedade global poderia enfrentar um ponto de ruptura por volta de 2050.

Kemp investiga como impérios e reinos do passado entraram em colapso. Ele identifica um padrão recorrente que chama de “autoterminação”. Esse processo ocorre quando uma pequena elite no poder extrai cada vez mais recursos da população e do meio ambiente.

Essa exploração excessiva enfraquece toda a estrutura social. Surgem problemas como corrupção, conflitos internos e um aumento drástico da desigualdade. A maioria das pessoas fica mais pobre e menos saudável. A capacidade de tomar boas decisões coletivas desaparece, substituída por uma oligarquia isolada da realidade.

Dessa forma, a sociedade se torna um casco vazio, extremamente frágil. Basta um grande choque externo para que tudo desmorone. Esse gatilho final pode ser uma guerra, uma pandemia global ou uma crise climática severa. A civilização, já debilitada, não tem forças para se recuperar.

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Uma Ameaça Iminente do Espaço

Kemp alerta para um perigo específico que pode ser o estopim desse colapso: uma tempestade solar extrema. Em 1859, um evento conhecido como Evento Carrington atingiu a Terra com enormes flares eletromagnéticos. Na época, a tecnologia era basicamente o telégrafo, que sofreu grandes paneis.

Se um evento semelhante acontecesse hoje, as consequências seriam catastróficas. Nossa sociedade depende completamente da eletricidade e da eletrônica. Uma tempestade solar dessa magnitude queimaria transformadores de rede elétrica, fritaria satélites e derrubaria todos os sistemas de comunicação.

O mundo mergulharia em um blackout generalizado. Não haveria internet, sistemas bancários, refrigeração ou transporte de alimentos. A probabilidade de um evento desses ocorrer aumenta cerca de 20% a cada década. Estatisticamente, as chances de isso acontecer em 2050 chegam a 50%.

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A Indiferença em Meio ao Perigo

Outra grande preocupação de Kemp é a falta de debate público sobre ameaças existenciais. Ele nota, por exemplo, que as eleições presidenciais nos Estados Unidos nunca são decididas pela política nuclear dos candidatos.

O poder de lançar um ataque nuclear, capaz de devastar o planeta, reside nas mãos de uma única pessoa. No entanto, esse tema crucial raramente é discutido pela população na hora de votar. Essa desconexão entre o perigo real e as prioridades políticas é, para ele, um sinal de fragilidade.

Enquanto a maioria ignora os riscos, uma parcela muito rica da população já se prepara para o pior. Kemp descreve uma indústria crescente de bunkers de luxo. Essas fortalezas subterrâneas são equipadas com piscinas, caves de vinho, jardins artificiais e fazendas hidropônicas.

Algumas dessas propriedades contam até com segurança privada composta por ex-membros de forças especiais. Esse cenário revela uma preparação para um colapso onde a desigualdade não apenas persiste, mas se consolida de forma definitiva no subsolo.

Esse Cientista de Cambridge: o mundo irá acabar em 25 anos foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

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