A Coreia do Norte conduziu os primeiros testes de armamentos de seu novo destróier de 5.000 toneladas, o Choe Hyon, com a presença do líder Kim Jong-un. Durante os testes, foram lançados mísseis de cruzeiro supersônicos e balísticos, mísseis antiaéreos e disparos de canhões automáticos de 127 mm. Kim elogiou a combinação de capacidades ofensivas e defensivas da embarcação e ordenou a aceleração da nuclearização da marinha norte-coreana.
O destróier Choe Hyon, lançado recentemente no porto de Nampo, é o primeiro navio de guerra desse porte na frota norte-coreana. Analistas sugerem que o navio pode transportar até 80 mísseis e que sua construção contou com assistência tecnológica russa, incluindo sistemas de radar e armamentos antiaéreos.
Durante a cerimônia de lançamento, Kim destacou a importância do destróier como um avanço na modernização das forças navais do país e anunciou planos para desenvolver um submarino nuclear como próximo passo na expansão militar. Ele também criticou as atividades militares lideradas pelos EUA na região, classificando-as como provocativas.
Especialistas observam que, embora a marinha sul-coreana ainda seja superior em número e capacidade, o novo destróier norte-coreano representa uma ameaça significativa, especialmente devido à sua capacidade de lançar mísseis de cruzeiro e balísticos. A colaboração militar crescente entre Coreia do Norte e Rússia levanta preocupações sobre o fortalecimento do programa nuclear de Pyongyang.
O destróier Choe Hyon é equipado com sistemas avançados, incluindo radar de varredura eletrônica ativa e sistemas de lançamento vertical para mísseis. Sua introdução marca uma mudança significativa na postura naval da Coreia do Norte, indicando uma ambição de operar além das águas costeiras e aumentar sua capacidade de dissuasão estratégica.
As autoridades de inteligência da Coreia do Sul e dos EUA estão monitorando de perto o desenvolvimento do destróier e os testes de armamentos, preocupadas com a possibilidade de que a cooperação entre Coreia do Norte e Rússia possa resultar em avanços tecnológicos que fortaleçam ainda mais as capacidades militares de Pyongyang.
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