Servidores técnicos-administrativos da Universidade Federal do Paranaá (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) paralisaram suas atividades nesta segunda-feira (5). A mobilização, organizada de forma unificada, segue orientação da Fasubra Sindical (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil).
Em Curitiba, a paralisação foi aprovada em assembleia no dia 28 de março, segundo o Sinditest-PR, sindicato que representa a categoria no estado. O objetivo é pressionar o governo federal a cumprir os acordos firmados para encerrar a greve realizada em 2024, que durou 80 dias.
Durante a greve do ano passado, técnicos-administrativos conquistaram avanços como a reestruturação das carreiras, implantação da jornada de 30 horas semanais sem redução salarial, concursos para intérpretes de Libras e a adoção da hora ficta — sistema que flexibiliza o controle de ponto em algumas situações.
“Essa paralisação é fundamental para pressionarmos o governo a avançar nas negociações, garantindo o reconhecimento da importância do trabalho dos técnicos-administrativos em educação (TAEs)”, afirma o coordenador-geral do Sinditest-PR, Antonio Neris. Segundo ele, novas ações estão previstas no estado ao longo do ano.
A paralisação foi comunicada oficialmente às instituições federais do Paraná (UFPR, UTFPR e Unila) e à Superintendência do Complexo Hospital de Clínicas por meio do ofício n.º 042/2025, enviado no dia 29 de abril.
Os serviços dos TAEs serão retomados integralmente em todas as instituições nesta terça-feira (6).