A Alloha Fibra, quarta maior empresa do Brasil em número de assinantes e extensão de fibra óptica e o maior player independente neste segmento, concluiu no final da noite de terça-feira, 13, a operação para captação de R$ 750 milhões em debêntures simples, não conversíveis em ações. A Standard & Poor’s foi a responsável pela classificação de risco da emissão, como condição precedente à liquidação, atribuindo o rating ‘brA’ à operação.
A emissão foi composta por três séries de debêntures, sendo as duas primeiras com títulos incentivados, que concedem aos investidores incentivos fiscais especiais nos termos da legislação aplicável. Os recursos líquidos captados por meio das debêntures incentivadas serão utilizados para a expansão de redes de acesso e aquisição de equipamentos para suporte à comunicação de dados em banda larga com o objetivo de implementar novas tecnologias. Já o montante da terceira série será destinado ao pré-pagamento de obrigações financeiras vincendas em 2025 e 2026.
De acordo com o CEO da Alloha Fibra, Lorival Luz, a operação reflete a confiança do mercado na Companhia e na capacidade de executar seu plano de gestão. “A Companhia está mais forte, eficiente e ágil. Arrumamos a cas para acelerar ainda mais a estratégia de negócios, com caixa reforçado e liquidez, fruto da disciplina financeira. Estamos preparados para suportar os investimentos e compromissos futuros”, destaca o executivo.
As séries da emissão terão vencimento entre 6 e 10 anos com amortização do principal em duas parcelas anuais consecutivas para a 1ª série, em três parcelas anuais consecutivas para a 2ª série e em cinco parcelas anuais consecutivas para a 3ª série. Sobre o valor nominal das debêntures da 1ª série, incidirão juros remuneratórios correspondentes a 9,5% ao ano, e os da 2ª série a 9,7% ao ano, e quando mencionada em conjunto com a remuneração das debêntures da primeira série. Já as da 3ª série, incidirão juros a 100% da variação acumulada da taxa DI, acrescida exponencialmente de spread de 2% ao ano.
O Itaú BBA foi o coordenador líder da operação, enquanto o Bradesco BBI, o Santander, o UBS BB e o ABC Brasil atuaram como coordenadores.