Ele também é suspeito de sequestro e ocultação de cadáver de um jovem de 27 anos. Outro suspeito de participar do caso está foragido. Veículos de luxo foram encontrados na residência do suspeito preso
Polícia Civil/Divulgação
Um homem suspeito de sequestro, homicídio, cárcere privado, agiotagem e ocultação de cadáver foi preso na madrugada desta quarta-feira (28), em um sítio em Igaratá.
Policiais do Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) de Mogi das Cruzes cumpriram seis mandados de busca e apreensão no imóvel.
O SHPP investigava o suspeito e mais um homem pelo sequestro e suposta morte de Lucas Carlos dos Santos de 27 anos. O corpo da vítima ainda não foi encontrado.
Segundo o SHPP, a vítima foi vista pela última vez na avenida Japão, em Mogi das Cruzes, no dia 13 de outubro de 2024. Imagens mostram Santos conversando com os suspeitos próximo à estação de trem Brás Cubas.
O delegado do SHPP Rubens José Angelo solicitou à justiça a prisão temporária dos suspeitos.
O homem encontrado no sítio foi preso temporariamente e na propriedade o SHPP encontrou três motocicletas de luxo, duas motocicletas de motocross, cinco veículos de luxo, documento, anotações de agiotagem e uma espingarda. O segundo suspeito está foragido.
Desaparecimento
O consultor de negócios Edson Carlos dos Santos é pai de Lucas. Ele explica que o filho está desaparecido há oito meses. O pai conta que no dia do desaparecimento, duas pessoas foram até sua casa com uma foto de Lucas, procurando o padrasto da vítima.
“Depois disso, o Lucas desapareceu. Procuramos a delegacia pra contar o que aconteceu. Agora fomos informados de que as pessoas [presas hoje] têm relação com o desaparecimento do Lucas”, contou Edson.
Quando desapareceu Lucas tinha 27 anos, trabalhava como fiscal de loja em um comércio de bebidas e morava com a companheira há três anos.
“A gente está com a expectativa de saber o que foi feito com o Lucas, se mataram ou não, mas a gente não tem mais muitas esperanças, mas a gente tem 1% de chance de encontrá-lo vivo. A gente está aguardando o trabalho da polícia”, desabafou Edson.
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