
De acordo com a polícia, suspeito matou empresário por acreditar que vítima mantinha relacionamento amoroso com sua ex-companheira. Crime ocorreu em Funilândia, na Região Central de Minas Gerais. Homem é morto a tiros em posto de gasolina em cidade de MG
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou o atirador esportivo suspeito de matar um empresário na cidade de Funilândia, na Região Central de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Militar, o crime ocorreu na última segunda-feira (26), e o suspeito foi localizado e preso nesta quarta-feira (28).
Vídeo mostra o momento exato em que André Felipe da Cunha, de 34 anos, atirou contra Paulo Henrique Gonçalves Pereira, de 25 anos, que estava em um carro num posto de gasolina (veja acima).
A vítima estava parada dentro do veículo conversando com um dos funcionários do estabelecimento quando foi surpreendida pelo atirador. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do suspeito.
Imagens de circuito de segurança mostram que o empresário tentou escapar (veja vídeo acima). Segundo testemunhas, Paulo Henrique engatou a marcha ré no veículo, mas acabou batendo em um outro carro que estava atrás.
O atirador alcançou novamente a vítima, trocou o carregador da arma e voltou a atirar. O empresário morreu no local, segundo informações do registro policial.
Atirador atirou contra empresário em posto de gasolina
Reprodução
Perseguição contra e ex-esposa
De acordo com a polícia, o atirador matou o empresário por acreditar que a vítima mantinha um relacionamento amoroso com sua ex-companheira.
Ainda segundo o registro dos policiais, à Polícia Militar, a mulher afirmou que nunca teve uma relação com a vítima, mas que seu ex-marido estava “paranoico e depressivo”.
Ela afirmou, ainda, que os dois estavam separados desde outubro de 2024, e a ex-companheira chegou a registrar um boletim de ocorrência contra o suspeito por ameaça, e que não voltou a rever o homem desde então.
De acordo com processo na Justiça de Minas, André Felipe também teria ameaçado de morte a filha do casal, o que obrigou a ex-esposa a se mudar da cidade para se proteger.
Nesta quinta-feira (29), a Justiça converteu a prisão em flagrante em preventiva. Pela legislação brasileira, a prisão preventiva é aplicada no curso da investigação, antes da condenação final e não tem data para acabar.
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