
O julgamento de Sean “Diddy” Combs já virou um furacão na mídia mundial, atraindo holofotes intensos. Agora, o caso ganhou um elemento ainda mais imprevisível: a opinião pública do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a possibilidade de um perdão presidencial para o famoso rapper e empresário.
Diddy, de 55 anos, enfrenta acusações muito sérias. A lista inclui racketeering (associação criminosa) e tráfico sexual por força, fraude ou coerção. Ele nega todas as acusações e declarou-se inocente. O processo, que começou há algumas semanas, já trouxe diversos depoimentos à tona. Sua ex-namorada, Cassie Ventura, relatou abusos físicos durante o relacionamento. Outras figuras, como sua ex-assistente pessoal, Capricorn Clark, e o rapper Kid Cudi, também deram seus testemunhos perante o tribunal.
Numa coletiva de imprensa realizada na Casa Branca na sexta-feira, 30 de maio, um repórter trouxe o caso diretamente para Trump. A pergunta foi direta: o presidente consideraria conceder um perdão a Sean Combs?
A resposta de Trump não foi um “sim” nem um “não”. Ele começou esclarecendo: “Ninguém pediu. Mas sei que as pessoas estão pensando nisso. Acho que algumas pessoas estiveram muito perto de pedir.” O presidente admitiu não estar acompanhando o caso minuciosamente, apesar da enorme cobertura da imprensa. “Primeiro, eu olharia o que está acontecendo… Não o vi. Não falo com ele há anos”, declarou.

Trump disse que os dois não se falam há anos
O repórter então lembrou uma declaração pública antiga de Trump. Em 2012, durante o programa The Celebrity Apprentice, Trump se referira a Diddy como um “bom amigo”. Questionado sobre essa relação, o presidente sugeriu que sua entrada na política mudou as coisas. “Ele gostava muito de mim, mas acho que quando entrei na política, essa relação se desfez, pelo que li… De repente, apareceram algumas declarações um tanto desagradáveis nos jornais”, comentou Trump.
Ele explicou sua perspectiva: “Você se torna uma pessoa muito diferente quando entra na política e faz o que é certo… Nosso país está indo muito bem por causa do que estamos fazendo.” Essa linha de raciocínio levou Trump a enfatizar que suas decisões não são baseadas em amizades pessoais. “Eu poderia fazer outras coisas, e tenho certeza que ele gostaria, e outras pessoas também gostariam, mas não seria tão bom para o país.”
Sobre a questão central do perdão, Trump foi enfático quanto ao seu método: “Certamente analisaria os fatos. Se eu achar que alguém foi maltratado, seja ele gostando de mim ou não, isso não teria qualquer impacto sobre mim.” Ele reforçou: “Não é um concurso de popularidade. Eu certamente analisaria os fatos.”
A intervenção de Trump, mesmo sem compromisso, adiciona uma camada complexa ao já turbulento julgamento de Diddy. Coloca a hipótese de um perdão presidencial no radar público, mesmo que distante, e reacende os holofotes sobre a relação passada entre duas figuras conhecidas mundialmente: o magnata que virou presidente e o ícone do hip-hop que agora enfrenta acusações graves. O desfecho do caso permanece totalmente incerto, mas a pergunta feita na Casa Branca garantiu que ele seguirá sendo tema de discussão intensa.
Esse Trump dá resposta surpreendente quando perguntado se perdoaria Diddy caso fosse condenado em julgamento por tráfico sexual foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.