Duas pontes desabaram em diferentes regiões da Rússia que fazem fronteira com a Ucrânia, provocando o descarrilamento de trens, matando ao menos sete pessoas e deixando 69 feridos, segundo autoridades russas. Os incidentes ocorreram entre a noite de sábado (31) e a manhã deste domingo (1), nas regiões de Bryansk e Kursk.
Embora não haja confirmação independente sobre a relação entre os dois desastres, investigadores russos apontam explosões como causa dos colapsos e classificam os casos como “atos de terrorismo”. As regiões afetadas são constantemente alvo de ataques desde o início da guerra com a Ucrânia, que já dura mais de três anos.
A porta-voz do Comitê Investigativo da Rússia, Svetlana Petrenko, afirmou que os dois episódios foram oficialmente classificados como ações terroristas. A agência de notícias Interfax também relatou que as autoridades criminais investigam a responsabilidade por possíveis ataques coordenados.
Na região de Bryansk, uma ponte rodoviária desabou sobre os trilhos de uma ferrovia, atingindo um trem que se aproximava. O impacto causou sete mortes e deixou 69 feridos, incluindo três crianças, uma delas em estado grave. O governador Alexander Bogomaz confirmou que 47 pessoas foram hospitalizadas.
Inicialmente, a estatal Ferrovias Russas declarou que o colapso foi resultado de “interferência ilegal na operação de transporte”, mas a postagem no Telegram foi deletada pouco depois.
Já na região de Kursk, o colapso aconteceu quando um trem de carga cruzava uma ponte. O impacto fez parte dos vagões caírem sobre uma estrada abaixo, e a locomotiva chegou a pegar fogo, que foi contido rapidamente. O governador interino Alexander Khinshtein informou que um maquinista ficou ferido e foi levado ao hospital com a equipe.
Imagens publicadas por Khinshtein mostram a estrutura danificada e vagões tombados sobre os escombros.
Embora as autoridades russas não tenham atribuído diretamente os ataques à Ucrânia, políticos russos aumentaram o tom, sugerindo que Kiev atua como “enclave terrorista”. O clima entre os países vizinhos permanece altamente instável, com frequentes trocas de acusações e operações militares.
Fonte: Bahia Notícias
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