Menino atacado por pitbull recebe alta após mais de 10 dias no hospital

Foto: Reprodução TV Vitória

Com o braço enfaixado e ainda assustado, Ryckelme Rocha Martins, de 12 anos, voltou para casa após ser atacado por um pitbull no bairro São Pedro, em Vitória. O menino estava a caminho da escola com a irmã mais nova, de 7 anos, quando foi mordido pelo cachorro no dia 20 de maio.

Ryckelme tentou proteger a irmã e acabou atingido no braço pelo animal. Ele foi socorrido pelo próprio tutor do cachorro, que o levou até uma unidade de pronto-atendimento.

Eu lembro de estar indo para a escola com minha irmã e meu amigo. A gente estava passando na calçada. Aí vi meu amigo sair correndo. Eu não sabia do que ele estava correndo. Quando olhei para o lado, o portão tava aberto. O cachorro estava bem lá e veio correndo, pulou no meu braço e me mordeu. Minha irmã estava perto e ele ia pular na minha irmã. Eu fui para frente, assim, aí ele pulou no meu braço.

Foto: Reprodução TV Vitória

Na hora do ataque, a mãe do menino, Maria do Carmo, estava no trabalho e recebeu uma ligação telefônica da sobrinha informando o caso.

“Eu estava no trabalho e havia acabado de colocar meu almoço. Eu sempre sento para almoçar e olho meu celular, para ver se tem mensagem ou ligação. E tinha várias ligações perdidas, várias mensagens. Quando fui ver era minha sobrinha, me avisando. Fiquei desesperada. Avisei as meninas do meu serviço e fui para casa”, contou.

Foto: Reprodução TV Vitória

O menino foi levado para o pronto-atendimento e teve alta em seguida. Apesar disso, o adolescente precisou voltar ao hospital no mesmo dia porque estava com dores e inchaço no braço.

Exames revelaram que um tendão havia sido comprometido e ele precisou passar por cirurgia no dia 25.

Agora, o menino se recupera em casa, sob os cuidados dos pais. Em 15 dias, ele retornará ao hospital para nova avaliação, que deve indicar se será necessário iniciar fisioterapia.

Foto: Reprodução TV Vitória

“Esses dias foram uma luta. Eu trabalhando em dois lugares, minha cabeça não parava. Agora é só melhorar”, disse o pai, Ednaldo Martins.

Apesar do alívio com a alta, a família segue preocupada com a presença de cães soltos no bairro. Moradores relatam que vários animais, mesmo com tutor, circulam pelas ruas sem guia ou focinheira.

O tutor do pitbull envolvido no ataque disse, por telefone, que está prestando apoio à família e considera o caso um acidente.

*Com informações da repórter Thainara Ferreira, da TV Vitória/Record.

*Texto sob supervisão da editora Elisa Rangel

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